Sem diálogo com o governo, o Sind-UTE já prepara uma agenda de mobilização para o mês de fevereiro. Além do protesto marcado para a próxima sexta-feira, estão previstos encontros regionais para discutir a situação da categoria e no dia 20 está marcada a reunião do conselho geral do sindicato que vai discutir uma agenda composta por assembleias, mobilizações e paralisações.
De acordo com Beatriz Cerqueira, a possibilidade de greve não está descartada. “Se continuar essa dinâmica, de não dialogar, não cumprir os acordos, parcelar pagamentos, o governo vai enfrentar um calendário duro de paralisações. Fernando Pimentel teve um ano para conhecer a máquina e pensar em alternativas e não é a educação que vai pagar essa conta”, ressalta a sindicalista.
Questionado sobre o relacionamento com o sindicato, o governo respondeu que “está em diálogo constante com as entidades que representam os servidores do Estado”. Ainda segundo nota encaminhada pelo Executivo, em reunião realizada no dia 15 de janeiro – sobre o cronograma de pagamento – o Estado recebeu 39 entidades representantes dos servidores e reafirmou o compromisso do governo de uma gestão transparente e responsável.