Temer diz que pretende retomar cerca de 1.100 obras paralisadas

Estadão Conteúdp
07/11/2016 às 16:30.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:33

O governo federal pretende retomar em um prazo de 90 a 120 dias cerca 1.100 obras paralisadas, como creches, postos de saúde, escolas e aeroportos. O anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer, na abertura de reunião com ministros para discutir o assunto. De acordo com o presidente, as obras selecionadas estão em 1.071 municípios em todos os Estados e no Distrito Federal, o que poderá gerar até 45 mil empregos. A lista com todas as obras paradas totaliza 1.600 empreendimentos, que custarão R$ 2,073 bilhões ao governo.

O presidente disse ainda que as obras foram pautada por critério de transparência e inauguram o chamado governo digital, em que a sociedade poderá acompanhar o andamento das obras pelo aplicativo "Desenvolve, Brasil". Temer ressaltou ainda a aprovação de projetos pelo Congresso Nacional, como o que institui um teto para os gastos, aprovado pela Câmara dos Deputados, e disse que o governo enviará outros projetos. "Um dos nossos lemas é reformar para crescer e atingiremos o crescimento por meio do diálogo e das reformas que vamos fazer", afirmou.

Apesar de tentar criar uma agenda positiva, o levantamento das obras inacabadas está com o cronograma atrasado. No fim de julho, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse após reunião com Temer que em 30 dias o governo já teria essa listagem com as obras que seriam priorizadas. O pleito principal é dos senadores, mas as obras também atendem deputados da base aliada. O governo pretende retomar e concluir obras de infraestrutura que tenham demanda de recursos entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões. De acordo com Temer, futuramente serão incluídas obras de maior valor.

Participam da reunião os ministros Dyogo Oliveira (Planejamento), Bruno Araújo (Cidades), Eliseu Padilha (Casa Civil), Helder Barbalho (Integração Nacional), Leonardo Picciani (Esporte), Marcelo Caleio (Cultura), Maurício Quintella (Transportes), Ricardo Barros (Saúde) e Henrique Meirelles (Fazenda), que chegou atrasado.Leia mais:
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