(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O ministro do Planejamento, Romero Jucá, que anunciou seu afastamento do cargo, afirmou nesta segunda-feira (23), que voltará ao Senado amanhã se o presidente em exercício, Michel Temer, permitir. Jucá disse ainda que tomou a decisão de se licenciar sem consultar o presidente e frisou que estava indo conversar com Temer para decidir o melhor caminho.
"Tomei a decisão de deixar o cargo sem consultar Temer, vou falar com ele agora", afirmou ao deixar a reunião do colegiado da Comissão Mista de Orçamento (CMO), antes de falar que irá ao Ministério Público questionar se sua fala com Sérgio Machado é "algum crime". "Entendo que não há crime em tudo que eu fiz", disse.
Jucá disse ainda que espera que a comissão vote ainda hoje a alteração da meta fiscal que permite um rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo ao final desse ano, mas caso o colegiado não vote hoje, o Congresso votará a matéria amanhã. "Se não votarem meta fiscal até 11 horas de amanhã, ela vai direto ao Plenário", disse.
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