Verbas federais para cidade de São Paulo sobem apenas 9%

Adriana Ferraz e Artur Rodrigues
23/06/2013 às 09:48.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:23

Com Fernando Haddad (PT) no comando da Prefeitura de São Paulo, a capital recebeu até agora R$ 51 milhões a mais em recursos federais na comparação com a gestão Gilberto Kassab (PSD). Os dados referem-se aos cinco primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2012. Apesar da alta de 9%, o valor total é considerado baixo. Até o momento, o governo de Dilma Rousseff (PT) repassou R$ 566,9 milhões dos R$ 3,9 bilhões previstos no orçamento.

Os números revelam que o Município tem dificuldades não apenas para conseguir convencer a União a fazer desonerações nos tributos que incidem sobre a tarifa do transporte público, mas também em transferir as verbas relacionadas aos investimentos do dia a dia. Depois da eleição, a equipe de Haddad chegou a calcular que a capital teria até R$ 1 bilhão a mais já neste ano em verbas federais.

A estimativa de Haddad é de que o bolo aumente nas próximas semanas, quando parte das verbas da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) deve ser depositada nas contas municipais. "Nós vamos trazer o PAC para São Paulo. Estamos na reta final do primeiro anúncio de parcerias. Já entregamos todos os projetos, estão em análise técnica. Teremos muito brevemente o anúncio do primeiro pacote em São Paulo", afirmou o prefeito.

Inicialmente, os recursos devem ser destinados a três áreas: Saúde, Educação e Saneamento Básico. Eles serão empregados na instalação de unidades de saúde, creches e obras necessárias para coleta e tratamento de água e esgoto ou limpeza de córregos, com o objetivo de evitar as tradicionais enchentes.

As áreas priorizadas pela União são as que já receberam mais verba de janeiro a maio deste ano. Dos R$ 566,9 milhões depositados até agora, R$ 551 milhões foram destinados a custeio de programas educacionais e de saúde. A comparação com a arrecadação do mesmo período do ano passado mostra alta nesses setores, mas queda em outros, como Habitação, Trabalho e Cultura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.estadao.com.br

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