Vereadores tentam desobstruir pauta de votação na Câmara de BH

Patrícia Scofield - Hoje em Dia
02/04/2013 às 11:48.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:28

Com 18 vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) travando a pauta da Câmara Municipal de BH (CMBH), a negociação acabou sendo feita a portas fechadas. Em uma reunião que contou com a presença de cinco vereadores, dentre eles o líder de governo, Preto (DEM), e o presidente, Léo Burguês (PSDB), tentou-se negociar o quórum da reunião de segunda-feira (1º).
 
Um dos motivos que teria dificultado o acordo foram divergências em torno de um projeto do prefeito que está sendo questionado por Iran Barbosa (PMDB). Trata-se da solicitação da Prefeitura de BH de contratar US$ 450 milhões ou cerca de R$ 1 bilhão em empréstimos para terminar obras atrasadas do Orçamento Participativo (OP). “Um grupo de vereadores, do qual eu faço parte, acha que o projeto tem que ser devolvido, porque não atende à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, diz Iran.

Na segunda-feira (1º), apenas cinco vetos foram apreciados. Em todos esses casos, o veto total ou parcial do Executivo foi mantido. Apesar da lentidão dos trabalhos, de acordo com o presidente Léo Burguês, o ritmo condiz com o início do ano legislativo e faz parte do “jogo” da Câmara.

“Mesmo se acabássemos de votar os vetos não necessariamente teria outro projeto para o plenário. Não votar, muitas vezes, não significa não trabalhar. É marcar um posicionamento”, afirmou.

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