(Reprodução)
Uma criança, de apenas 6 anos, foi morta e encontrada dentro de uma mala, na cidade de Barra do Piraí, na região sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (25). A principal suspeita do crime é a manicure da família da vítima.
Segundo a Polícia Civil, João Felipe Bichara havia desaparecido no início da tarde de segunda, quando deixou a escola por uma mulher que se passou por madrinha da criança. Antes de levar o menino, a mesma mulher teria ligado para a instituição de ensino se passando pela mãe de João. Na ocasião, ela teria comunicado que a madrinha do menino iria pegá-lo para a realização de exames médicos. Como não houve desconfiança por parte dos funcionários, a mulher levou João e deixou o local de táxi.
O desaparecimento do menino só foi percebido uma hora depois. As polícias Civil e Militar foram acionadas e corpo do garoto foi encontrado na casa de Suzana do Carmo Oliveira, 22, manicure da região.
As investigações apontaram que a manicure teria levado o menino para um hotel no centro daquela cidade. Lá, João teria sido sufocado com uma toalha. Em seguida, a mulher pegou o corpo da criança e o colocou na mala, que foi levada para a residência da suspeita. Na casa, a polícia encontrou o corpo de João.
O curioso é que enquanto a polícia procurava pela criança, a manicure foi para a casa dos pais dizendo que queria ajudá-los. Ela teria dito que ficaria no local para atender o telefone, caso eles quisessem sair para procurar o garoto.
Vingança
A suspeita da polícia é que o homicídio tenha sido cometido por vingança. No entanto, numa das várias versões dada pela manicure sobre a motivação do crime, ela teria dito que o praticou por que precisava de dinheiro.
Protesto
Após a conformação da morte, moradores da cidade protestaram na noite de segunda na frente da delegacia. A família da criança, que é dona de uma imobiliária na região, chegou a divulgar fotos do menino na página do Facebook pedindo informações sobre o paradeiro. O menino é neto do professor Heraldo Bichara, que já foi secretário de Educação da cidade. Heraldo já havia perdido a filha assassinada há alguns anos.
Assista a entrevista dada pela suspeita:
(*) Com informações FolhaPress