Se tem uma coisa em que a Porsche se tornou especialista, além de preservar as linhas do 911 intactas por 50 anos, certamente é desenvolver motores turbo. Cabe à marca a primazia do primeiro motor equipado com turbocompressor que realmente funcionou de maneira satisfatória, que é o clássico 911 Turbo de 1973. Agora, a Porsche resolveu ampliar o uso da sobrealimentação para demais versões do esportivo, que até então era exclusiva ao Turbo e ao diabólico GT2.

A nova unidade mantém a configuração seis cilindros boxer (cilindros opostos), mas teve sua capacidade volumétrica reduzida para 3.0 litros e adoção de dois turbocompressores, como manda os dogmas do downsizing. O motor substituirá o 3.4 de 350 cv do Carrera e o 3.8 de 400 cv do Carrera S, na linha 2016. A nova unidade fornecerá potências de 370 cv e 420 cv, respectivamente.

Eficiência

Segundo a Porsche, também houve ganho de torque de aproximadamente 10% e maior oferta de força em baixas rotações. Mas a motivação principal da marca é reduzir os níveis de emissões e consumo afim de atender às exigências da legislação européia, que tende a ficar mais severa nos próximos anos.

Além das versões Carrera e Carrera S, o novo biturbo equipará basicamente todas as versões do 911, como as variantes Carrera 4, Carrera 4S, Cabriolet, Cabriolet S, Cabriolet 4, Cabriolet 4S, assim como a linha Targa e suas derivações S, 4 e 4S. Ficarão de fora o 911 Turbo e Turbo S, assim como os modelos de alto desempenho para uso em pista, como o GT3 e as versões RS e RSR.

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