Presidente do CREA-MG credita crise à política

Raul Mariano - Hoje em Dia
08/11/2015 às 07:40.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:23
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

Para avaliar o novo patamar da crise financeira, que já chega ao emprego qualificado, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), Jobson Andrade, é o entrevistado do Página Dois de amanhã.

Dentre os vários setores produtivos atingidos pelo momento de recessão econômica vivido pelo país, o nicho da Construção Civil é um dos mais afetados. As perdas do setor, que em um primeiro momento reduziram postos de trabalho de operários, já estão atingindo cargos de maior qualificação, como engenheiros.

Política

Para entidades do setor, o cenário crítico é resultado da má gestão política, que está deteriorando o ambiente de negócios e prejudicando a economia do país.

Andrade avalia que a baixa expectativa de crescimento do setor é motivada muito mais por problemas políticos do que econômicos. Na avaliação do presidente, “a crise é de governo, de má condução política do país em todos os níveis”. No entanto, ele admite que os reflexos negativos para os próximos anos são inevitáveis. Andrade afirma que o setor vai precisar se adaptar, uma vez que tanto o número de imóveis vendidos quanto o de novas construções têm sido cada vez menores.

Para Andrade, questões como a proibição dos financiamentos privados de campanha, no entanto, não irão coibir práticas ilegais. “É legítimo termos candidatos que representem a indústria, que representem sindicatos, que representem minorias. Esses grupos podem se organizar e bancar as campanhas dos seus eleitos”, opina.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por