Promotores responsáveis por apurar tragédia em Mariana são afastados

Da redação*
06/12/2016 às 18:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:58
 (REPRODUÇÃO)

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Os três principais promotores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) responsáveis pelas investigações sobre as causas do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em 5 de novembro do ano passado, foram afastados do caso e enviados para as comarcas de origem, na Grande Belo Horizonte.

O coordenador de Meio Ambiente do MPMG, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, retornou para Ribeirão das Neves. O promotor Mauro Ellovitch, que também atuava na área ambiental, voltou para Igarapé, e Marcos Paulo de Souza Miranda regressou para Santa Luzia.

As mudanças foram publicadas no Diário Oficial de Minas Gerais no último sábado e entraram em vigor a partir de ontem. A reportagem entrou em contato com os três promotores, que não retornaram o pedido de entrevista.

Em substituição a Carlos Eduardo no comando da área de Meio Ambiente do MPMG ficará o promotor Rômulo Ferraz, que acumulará ainda a função de chefe do setor de relações institucionais. Ferraz foi secretário de Defesa Social no governo do tucano Antonio Augusto Anastasia.

O Ministério Público de Minas afirmou, em nota, que houve troca de promotores também em outras áreas do órgão. O texto diz ainda que “o procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, tranquiliza a população e os interessados, assegurando que não haverá ruptura na continuidade do acompanhamento dos desdobramentos da tragédia de Mariana, mesmo porque, os antigos coordenadores, os quais foram dispensados pela administração anterior do MPMG, irão fornecer todas as informações de caráter técnico ou institucional que forem necessárias”.

(*Com Estadão Conteúdo)

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