PSOL lança Sara Azevedo como pré-candidata ao Governo de Minas Gerais

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
25/02/2018 às 21:45.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:34
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou, na noite deste domingo (25), a pré-candidatura de Sara Azevedo para o governo do Estado. O anúncio foi feito através das redes sociais da pré-candidata, que compartilhou também um manifesto, onde justifica a escolha o partido.

"Colocamos à disposição o nome de Sara Azevedo, mulher nortista, lésbica, residente em Minas Gerais desde 2009 e ex presidente do Partido Socialismo e Liberdade do Estado, pois achamos que representa bem a candidatura que queremos", diz o documento.

Professora da rede pública estadual, a postulante à candidatura ressalta as propostas voltadas à defesa dos direitos servidores públicos do Estado, e principalmente os educadores. "É uma candidatura de esquerda que está disposta a enfrentar os grandes coronéis da política através da ótica dos trabalhadores, da juventude, das mulheres, dos LGBTistas e todos aqueles colocados à margem da sociedade", afirma.

A questão da mulher é sublinhada por Sara. "Minas Gerais é o segundo maior estado do país em termos eleitorais, onde o coronelismo foi sempre forte. É importante apresentar uma candidatura que seja antagônica a isso, a todos os outros candidatos que são homens brancos, que sempre fizeram parte ou disputaram o poder", explica. "Ter uma candidatura de uma professora, uma mulher, lésbica, é uma chance de apresentar uma outra alternativa para o Estado", diz.

Desafios

O lançamento de uma candidatura própria já era uma intenção do partido. Tanto que a pré-candidata pontua que a discussão já seguia internamente no PSOL mineiro. "Tomamos essa decisão no congresso passado. A partir disso, continuamos com o debate e decidimos lançar um manifesto apresentando meu nome como pré-candidata", conta Azevedo.

Ela destaca os desafios da campanha. "Somos um partido pequeno, ainda estamos no começo de todo um processo. Vamos precisar da força e do apoio de muita gente, porque a reforma eleitoral tem um veto a partidos considerados ideológicos como o PSOL e isso nos coloca com uma responsabilidade ainda maior", sublinha.

Confira o anúncio feito nas redes sociais e o manifesto publicado pelo PSOL:

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