Ranger Black: Com prateleira vazia, Ford apela para versões exclusivas

Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/03/2021 às 09:44.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:31
 (Ford/Divugação)

(Ford/Divugação)

Depois que fechou as portas, a Ford viu sua participação despencar no ranking de emplacamentos. Fechou 2020 na sétima posição e em fevereiro já tinha caído para décima. E a tendência é piorar, pois ela ainda está emplacando o restante do estoque de Ka, Ka Sedan e EcoSport. E diante de sua estratégia para o Brasil, seu carro chefe se tornou a picape Ranger, que acaba de receber a versão Black, por R$ 179.900.

Bem diferente da versão conceitual apresentada no Salão do Automóvel de 2018, que contava com a primeira logo da marca, assim como detalhes exclusivos de acabamento. A versão de produção nada mais é que a picape pintada de preto.

A Ranger Black aposta no consumidor que busca uma picape para andar na cidade. Pode parecer algo um tanto ilógico, mas uma parcela dos consumidores adquire esses paquidermes para se espremerem nos centros urbanos.

E como se trata de uma picape pensada naquele consumidor que desfila no piso emborrachado dos shoppings, a Ford elaborou a versão com base no motor turbodiesel 2.2 de 160 cv e 39 kgfm de torque, além de transmissão automática de seis marchas e tração 4x2. 

Ela chega para ser a versão descolada que irá satisfazer o consumidor que não comprou a Ranger Storm, em março do ano passado, por R$ 151 mil e hoje precisa pagar R$ 200 mil pelo mesmo carro. É para aquele consumidor que gosta de desfilar com sua picapona, mesmo em dias de isolamento social.

Visual

O visual da Black tem elementos das outras derivações. Ela lembra a Limited, com santo-antônio emoldurado, mas com um visual que remete a Storm, com as rodas pretas e demais detalhes monocromáticos.

Tem capota marítima elétrica, a cereja do bolo. Ela tem trilhos fixos o que permite enrolá-la como uma persiana. O conjunto é complementado pelas rodas aro 18, rack de teto, estribos, assim como uma grade estilizada. O santo-antônio revestido em material plástico (como na S10 High Country e na Toro Ultra) impede o apoio de volumes como escadas, pois há risco de danificar o acessório.

Por dentro a picape oferece direção elétrica, ar-condicionado digital de duas zonas, bancos revestidos em couro, multimídia Sync3 (com câmera de ré, conexão com smartphone e CD), sensor de ré e assistente de partida em rampa. 

Bronco

E junto do lançamento da Ranger Black, a marca também publicou o primeiro teaser do Bronco Sport. O SUV 4x4, que resgata o nome do lendário utilitário dos anos 1960, chegará para se posicionar entre o chinês Territory e canadense Edge. Na Argentina, numa conversão direta, o Bronco Sport custa em torno de R$ 250 mil. Por aqui não deverá ser muito diferente, pois o Territory é oferecido entre R$ 180 mil a R$ 198 mil. </CW>Assim fica difícil mesmo é para quem vive de vender Ford.

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