Apesar de praticamente todas as 10 macrorregiões do Estado estarem representadas na nova composição da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para a próxima legislatura, a maior parte dos deputados eleitos, 35 dos 77, nasceu na Região Central do Estado. A região administrativa, que é também a mais populosa do Estado, concentra o maior número de votos válidos nesta eleição, 3.570.198. Considerando os 10.346.814 votos válidos do Estado nesta eleição, a região tem 34,5% do total, mas 45,5% dos deputados da próxima legislatura nasceram nessa região. O mais bem votado na macrorregião foi Mário Henrique Caixa (PcdoB). Dos 130.593 votos que o elegeram, 95.632 vieram da Região Central.

O Sul de Minas, com 13,9% do total de votos válidos no Estado, elegeu 8 deputados nativos. O mais bem votado foi Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), dos 93.828 que conquistou, 88.667 vieram de lá.

Na Zona da Mata, onde se registraram 11,5% dos votos válidos mineiros, elegeram-se sete deputados nativos. O Doutor Wilson Batista (PSD) angariou por lá o maior número de votos, 89.062 dos 97.256 que teve.

O Triângulo Mineiro, conseguiu eleger seis parlamentares nativos. O petista Elismar Prado liderou.

Mesmo com eleitorado maior que o Triângulo, o Vale do Rio Doce elegeu menos deputados, quatro nascidos por lá.
O mais bem votado entre eles foi Bonifácio Mourão. O mesmo ocorreu com o Norte de Minas. Dos quatro parlamentares que a região elegeu, Paulo Guedes (PT) foi o mais bem votado em todo Estado. O petista teve 164.831 votos, dos quais 157.107 vieram da região.

Já o Alto Paranaíba elegeu três parlamentares. Centro-Oeste e Jequitinhonha/Mucuri ficaram com dois deputados cada. Na próxima legislatura não há nenhum deputado nascido na região Noroeste, menos populosa e com menor quantidade de votos válidos (199.593).
 

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