Relatos de violência são detalhados no Parlamento da Venezuela

Agência Brasil
26/02/2019 às 17:07.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:44
 (Pixabay)

(Pixabay)

A Assembleia Nacional da Venezuela se reúne na quarta-feira (27) para ouvir os relatos da comissão especial parlamentar que participou da organização de ajuda humanitária nos últimos dias na região fronteiriça. Parlamentares informaram, por meio das redes sociais, que houve ataques à comitiva deles, obrigando-os a fazer parte do caminho a pé. A nota convocatória para a reunião menciona atos de violência, repressão e massacre. As informações estão nas redes sociais da Assembleia Nacional.

A  sessão ocorre no momento em que a fronteira com o Brasil se mantém fechada e há um esforço internacional para transferir alimentos e remédios. Na segunda-feira (25) o Grupo de Lima se reuniu e aprovou delcaração rejeitando intervenção externa  e em defesa da transição democrática conduzida pelos venezuelanos com apoio de esforços diplomáticos e políticos.

Em Bogotá (Colômbia) onde está há três dias, o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, disse que manterá os esforços para retirar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, do poder. “Vamos continuar a coordenação internacional para alcançar a pressão necessária para cssar a usurpação e levar à conquista da liberdade na nossa região”, disse o interino na sua conta no Twitter.

Presidente Donald Trump (@POTUS), agradecemos su apoyo firme a la recuperación de la democracia en Venezuela.Vamos a continuar la coordinación internacional con miras a lograr la presión necesaria para el cese de la usurpación y la conquista de la libertad en nuestra nación. https://t.co/ogkZTtAR6U— Juan Guaidó (@jguaido) 26 de fevereiro de 2019

Nas redes sociais, Guaidó agradeceu o apoio “firme para recuperação da Venezuela” por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e artistas de várias nacionalidades. “Obrigado por denunciar ao mundo a emergência humanitária que vive nosso país. O som da liberdade vai ecoar logo na Venezuela.”

Na segunda-feira presidentes, vice-presidentes e chanceleres do Grupo de Lima se reuniram, em Bogotá, na Colômbia, defenderam a "transição democrática" na Venezuela que "deve ser conduzida pelos próprios pacificamente venezuelanos", apoiados por meios políticos e diplomáticos, sem uso da força, como refletido na imprensa internacional.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por