Renault leva versão furiosa do TWingo com 110 CV para festival de Goodwood

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
10/06/2016 às 19:25.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:50
 (Divulgação)

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Guiar um esportivo é sempre uma experiência estimulante, mas guiar um compacto espertinho é simplesmente demais, seja ele um Volkswagen Up TSI ou Fiat 500 Abarth. E alguns sujeitos de muita sorte poderão tirar o máximo de uma versão especial do Renault Twingo, a GT, desenvolvida especialmente para o Festival de Velocidade de Goodwood, que acontece na Inglaterra, dias 22 e 23 deste mês.

O francesinho, que compartilha base e conjunto mecânico com o alemão Smart ForFour, passou por extensas modificações para poder registrar seu tempo na prova de subida de ladeira, modalidade em que bólidos de diversas gerações e modelos conceituais revelam seu potencial.

O conjunto de suspensão e sistemas de freios foi reforçado para oferecer mais estabilidade e garantir eficiência nas desa-celarações em entradas de curva, visando menor perda de tempo. A direção também foi ajustada e tem respostas mais diretas que o conjunto padrão do Twingo.

Já o motor TCe turbo três cilindros 0,9 litro, montado na traseira, gera 110 cv e gratos 17 mkgf de torque. Originalmente, a unidade fornece 90 cv. 

Estes números podem até soar modestos nos atuais padrões de potência, mas para um motor tão pequeno, montado num carrinho tão leve, o resultado certamente é surpreendente, ainda mais que o Twingo é um dos únicos subcompactos com tração traseira, o que o torna extremamente divertido e com comportamento dinâmico como em um kart.

Em termos de estilo, o resultado é até sóbrio. O Twingo GT ganhou rodas aro 17, pneus de perfil baixo, entrada de ar na lateral esquerda, novos para-choques e ponteiras duplas de escapamento. 

O visual anabolizado reforça ainda mais a inspiração da atual geração do carrinho, que teve linhas projetadas com base nos traços do temido Renault 5 Turbo, fabricado de 1980 a 1986 e que aterrorizava nas provas de rali.

Apesar de ser totalmente viável para a produção em série e capaz e brigar com rivais como Opel AdamS e Fiat 500 Abarth, tomara que a Renault nunca lance o GT comercialmente na Europa. Nem fora dela. Assim a gente não precisaria se roer de inveja!

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