Spike Lee cutuca Trump e vitória de 'Green Book'

Estadão Conteúdo
26/02/2019 às 09:28.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:43
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

Spike Lee trazia sua sétima taça de champanhe quando chegou para a entrevista coletiva, domingo, (24), à noite. A bebida parecia calibrar seu humor cáustico, pois o cineasta disparou contra tudo. Ainda no palco, onde recebeu o Oscar de melhor roteiro adaptado (ao lado de Charlie Wachtel, David Rabinowitz e Kevin Willmott), Lee provocou Donald Trump. "A eleição presidencial de 2020 está chegando. Vamos nos mobilizar. Vamos todos ficar do lado certo da história. Faça a escolha moral entre amor versus ódio", disse.

Pelo Twitter, Trump respondeu nesta segunda-feira, (25): "Seria legal se Spike Lee pudesse ler suas anotações, ou melhor ainda, não ter que usá-las em absoluto, quando faz seu ataque racista contra o presidente que fez mais pelos afro-americanos (Reforma da Justiça Criminal, números de desemprego mais baixos da história, cortes fiscais etc) do que quase todos os presidentes".

Lee também reagiu contra a premiação de Green Book - ao ouvir o anúncio, ele simulou deixar o teatro. Na entrevista, balançando a taça, foi irônico: "Agi como na quadra do (Madison Square) Garden, quando o juiz apita errado", sorriu, maroto. E, sobre o fato de perder o Oscar para Green Book, disparou: "Sempre perco quando enfrento um filme com alguém dirigindo", disse, referindo-se a Conduzindo Miss Daisy, que venceu Faça a Coisa Certa, em 1989.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por