Taxa média de ocupação em hotéis de BH durante a folia sobe de 55% para 75%

Tatiana Moraes
07/03/2019 às 08:33.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:52
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

A hotelaria não pode reclamar. Com a consolidação do Carnaval em 2019, a Taxa de Ocupação média do setor saltou de 55% para 75%, conforme afirma o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de BH e Região Metropolitana (SindHorb), Paulo Pedrosa. O comércio também estima ter alcançado a meta de movimentar R$ 1 bilhão durante a festa momesca.

“Belo Horizonte finalmente se consagrou como destino de quem quer aproveitar o Carnaval. Esse movimento começou em 2017 e aumentou em 2018, mas foi em 2019 que colhemos os frutos”, diz Pedrosa. O aumento da movimentação gerou, inclusive, a contratação de empregados temporários, comenta o representante do setor.

Com nove unidades em Belo Horizonte, a rede MHB registrou Taxa de Ocupação média de 85% durante a festa. O índice é bem maior do que a média verificada durante outros períodos, de 54%. 

“A evolução do Carnaval vem em uma crescente espantosa. Recebemos muitos hóspedes do interior de Minas, mas neste ano veio bastante gente de São Paulo e do Rio também”, afirma o diretor Comercial da rede, Ricardo Carmo.

A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) ainda não fechou o balanço, mas o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, acredita que as projeções realizadas antes da festa foram atingidas. “Temos a nítida percepção de que as vendas foram bem maiores do que nos anos anteriores. Tinha muita gente em Belo Horizonte e o consumo foi alto”, diz.

Pesquisa realizada pela CDL-BH aponta que os empresários previam que o gasto médio do folião fosse de R$ 52,76 por dia. O presidente calcula que cada pessoa tenha desembolsado R$ 211,04 nos quatro dias.

Somente uma das sete unidades da distribuidora de bebidas Big Beer vendeu, em quatro dias de festa, 40 mil latões de cerveja. Focados nos ambulantes, eles funcionaram durante todo o Carnaval das 5h às 22h e chegaram a montar um ponto de apoio às vendas na avenida Brasil. “Montamos um caminhão com produtos mais vendidos, como cerveja, água e refrigerante”, afirma o gerente, Saulo Cruz. 

Ele destaca que o fato de as lojas ficarem próximas aos blocos é um incentivo às vendas. “Na loja da Antônio Carlos, que é a única fora do circuito de blocos, registramos 700 atendimentos por dia, em média”, comemora.

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