O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou nesta quinta-feira (16) a Lei do Novo Ensino Médio no Palácio do Planalto, em Brasília. Durante a cerimônia, ele declarou que a proposta é fruto de uma "ousadia responsável" do governo, que continuará defendendo a aprovação das "grandes reformas". O presidente tem buscado em solenidades criar agendas positivas para tentar reverter sua baixa popularidade.
Ele minimizou as críticas ao texto, afirmando que a polêmica gerou o aperfeiçoamento da reforma do ensino médio. "Houve um debate extraordinário nos últimos meses. Não tenho dúvida de que foi uma coisa extraordinária o que fizemos."
Temer avaliou que a reforma foi "consensuada" entre o governo, o Congresso e a sociedade, que agora "recebe o aplauso de todos". "As modificações que foram feitas no Congresso nasceram também da sociedade, que participou de maneira expressiva", disse.
O presidente defendeu que é preciso modernizar a educação no Brasil, lembrando que há um orçamento previsto de R$ 10 bilhões para o setor. Ele afirmou que decidiu fazer a reforma porque o tema estava "parado" no Congresso há mais de 20 anos.
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