(Cristiano Machado)
Após um segundo bloco morno no debate da Record, os candidatos a prefeito em Belo Horizonte partiram para o ataque no terceiro bloco. Vários candidatos aproveitaram as trocas de perguntas e respostas para apontar questões de seus oponentes, alguns de forma direta.
Logo no início do bloco, Rodrigo Pacheco acusou Alexandre Kalil de não ter experiência em gestão pública e de ter problemas de gestão como empresário. Kalil, por sua vez, afirmou que o candidato do PMDB usou verba indenizatória superior a R$ 10 milhões durante seu trabalho de um ano e meio como deputado federal. Mais tarde, Rodrigo negou ter usado esse valor, dizendo que talvez esse valor seja de emenda parlamentar.
Reginaldo Lopes aproveitou para ter um embate sobre partidos ao perguntar a opinião de João Leite sobre a PEC 241 - referente a reajustes para servidores federais. Foi o momento em que Reginaldo fez acusações sobre o PSDB e, João Leite, sobre o PT. Além de tratarem da governança municipal (lembrando do governo de Fernando Pimentel como prefeito), os dois citaram a atual situação política federal, com a mudança de governo após o impeachment de Dilma.
Houve ainda troca de acusações entre João Leite e Délio Malheiros. O vice-prefeito afirmou que o candidato do PSDB está copiando propostas de políticas públicas que já estão sendo colocadas em prática pela Prefeitura de Belo Horizonte. Délio aumentou o clima de tensão ao perguntar: "então explique para nós como funciona o botão de pânico". João afirmou que houve um tom de deboche na pergunta e não se pode brincar quando o assunto é a violência contra a mulher. Faltou, por parte de ambos, explicar melhor a proposta.
Sargento Rodrigues, por sua vez, aproveitou a fala para atacar o candidato que está em segundo lugar nas pesquisas, Kalil. Ao lado de Délio, disse que a cidade não pode pode ser transformada "em um campo de futebol".
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