Três são presos e R$100 mil aprendidos em operação contra venda de notas fiscais falsas no Ceasa

Paula Bicalho
pbicalho@hojeemdia.com.br
06/12/2017 às 19:50.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:05

A operação “Darkside”, que investiga a suspeita de venda de notas fiscais falsas para atacadistas da Ceasa-MG, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, terminou com a prisão de três pessoas e a apreensão de R$ 100 mil.

Realizada na manhã desta quarta-feira (6) pela Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público (MP) e a Receita Estadual, a ação cumpriu oito mandados de busca e apreensão em BH e Contagem. Entre os mandados, quatro foram cumpridos em empresas que atuam na Ceasa.

As investigações apontam um esquema milionário de sonegação fiscal envolvendo atacadistas que utilizavam empresas de fachada para simular a venda de produtos com alto custo de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), principalmente bebidas quentes, achocolatados e produtos de higiene pessoal.

Em apenas seis meses, o esquema já teria rendido mais de R$ 5 milhões a uma das empresas investigadas. A quadrilha, segundo a Polícia Civil, é composta por empresários do setor atacadista, conhecidos como “papeleiros” por promoverem a “venda” de notas fiscais frias para simular operações sujeitas ao imposto mediante o pagamento de percentuais sobre o valor das notas.

Os suspeitos vão responder por sonegação e organização criminosa e, em caso de condenação, podem cumprir pena de até dez anos de reclusão. A “Darkside” contou com a participação de cinco delegados e outros 20 policiais civis, além de promotores de Justiça e auditores fiscais.

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