Trabalhadores da Cemig e terceirizados cobram melhorias em manifestação

Ricardo Rodrigues - rrodrigues@hojeemdia.com.br
06/01/2016 às 12:32.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:54
 (Carlos Henrique)

(Carlos Henrique)

O Sindieletro foI às ruas de Belo Horizonte nesta quarta-feira cobrar do governador Fernando Pimentel (PT) o cumprimento de promessas de campanha do PT em relação à Cemig. Em manifestação à porta do Palácio da Liberdade, onde o petista anunciou o lançamento de um aplicativo de serviços públicos estaduais, os eletricitários pediram o fim da tarceirização, que, segundo o sindicato, teria causado uma morte a cada dia entre os trabalhadores terceirizados, no período entre 1999 e 2014. Hoje são 18 mil terceirizados.   Além da mudança dessa política de terceirização, que favoreceria apenas as empreiteiras, de acordo com o sindieletro, também é reivindicada uma nova política de Participação de Lucros e Resultados (PLR), diferente da praticada atualmente pela empresa, que favoreceria apenas os funcionários da Cemig com maiores salários e rendimentos. O Sindieletro propõe que a PLR seja linear, quer dizer, que seja pago igual valor a todos os 8 mil trabalhadores da Cemig.   Essas reivindicações, segundo o Sindieletro, fazem parte do programa de governo do PT defendido por Pimentel durante a campanha eleitoral de 2014.   Procurada, a assessoria do governador ainda não respondeu se o governo de Minas e a Cemig vão atender à pauta dos eletricitários, condição da categoria para encerrar uma greve que dura 43 dias.     O protesto dos eletricitários mineiros reuniu cerca de 200 trabalhadores e chegou a fechar duas faixas da avenida Bias Fortes, segundo a Polícia Militar, que apreendeu o caminhão do Sindieletro por irregularidades, mas em seguida liberou o veículo.

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