Traslado de vítimas de voo terá caravana de funerárias na Colômbia

Folhapress
02/12/2016 às 08:21.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:54

A repatriação dos corpos dos 71 que morreram no acidente do voo com a equipe da Chapecoense teve início nesta quinta-feira (1º), com o traslado do paraguaio Gustavo Encina, tripulante da aeronave. As vítimas brasileiras serão as últimas a deixar a Colômbia.

Segundo o diretor da defesa civil colombiana (UNGRD), Carlos Iván Márquez, os restos mortais dos 66 brasileiros, incluindo atletas e dirigentes da equipe de Santa Catarina e jornalistas, serão transportados no final da tarde desta sexta (2).

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"A essa hora espera-se cumprir com a mobilização final de todos os corpos e, com isso, dar por encerrado esse episódio de que nunca nos esqueceremos", disse Márquez.

O cronograma do traslado ainda terá a repatriação do engenheiro venezuelano Angél Lugo em um voo comercial e o traslado para a Bolívia dos outros quatro tripulantes mortos do avião da companhia Lamia.

Para a locomoção dos corpos até a base aérea de Rionegro, na Colômbia, de onde voltarão aos países de origem, agências funerárias colombianas colocarão os serviços à disposição para montar uma caravana em um ato de homenagem às vítimas.

O processo do traslado dos restos mortais das vítimas foi mais rápido que o comum, já que governos de Brasil, Bolívia, Paraguai e Venezuela trabalharam conjuntamente para agilizar a documentação de repatriação dos corpos.

As agências funerárias cederam espaço para acomodar os corpos enquanto não eram decididos os detalhes do traslado. Além disso, prestaram assistência aos familiares que viajaram a Medellín para acompanhar as vítimas do acidente.

"Temos uma equipe preparada para episódios de crises e, também, estamos acompanhando cada família em reservado para que possam se encontrar com os entes queridos", disse a diretora da funerária San Vicente, de Medellín.

As autoridades de cada um dos países envolvidos no acidente ainda não deram informações sobre o traslado dos seis sobreviventes do voo da Chapecoense.

Espera-se, porém, que isso aconteça assim que o quadro de saúde deles esteja bom o suficiente - médicos colombianos preveem ao menos dez dias internados no país.

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