Aberta a temporada de festivais de música do verão europeu

Hoje em Dia*
07/06/2015 às 11:07.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:22
 (Pinkpop Festival / Divulgação)

(Pinkpop Festival / Divulgação)

Na próxima sexta-feira, 12 de junho, a Holanda dá a partida para a lista de festivais de música que tomam a Europa todo verão. É a data de abertura do Pinkpop, o maior festival ao ar livre do país e e o mais antigo evento desse tipo no mundo. Realizado na pequena cidade de Landgraaf, o evento traz um espaço de camping para 50 mil pessoas que chegam de todas as partes do mundo, ávidos pelos shows de artistas como Muse, Foo Fighters, Avicii, Pharrell, Sam Smith e OneRepublic.   A preços que vão do dos €95 (R$332,82) para a entrada do dia a € 180,00 (R$630,61) para o passaporte com direito a entrada para todo o festival, o Pinkpop é o aquecimento para a temporada dos “festivaleiros”.   A jornalista mineira Priscila Brito é um bom exemplo do tipo. Apaixonada por música e uma das responsáveis pela campanha “Paul vem falar Uai”, que trouxe o ex-Beatle Paul McCartney a BH, em 2013, Priscila criou, em meados de 2014, o “Festivalando” (www.festivalando.com.br). O portal lista festivais em todo o mundo, dá dicas para economizar na viagem e como se preparar.   “A ideia veio no fim de 2013, quando eu e a Gracielle – que edita o site comigo – estávamos planejando uma    viagem para a Dinamarca. Nós duas somos jornalistas, sempre fomos apaixonadas por música e decidimos compartilhar a experiência de ir em um festival no exterior”, lembra ela.   Desde então, a dupla de amigas já passou por festivais na Alemanha, Colômbia, Chile, Dinamarca, Hungria, Noruega, Paraguai, República Tcheca, Suécia e Suíça. O Turismo destaca os principais eventos agendados para o verão 2015 e dá dicas de como se programar para acompanhar seu artista favorito em um festival no exterior.       Festa da música   Toda última semana de junho, a antiga capital dinamarquesa Roskilde recebe milhares de turistas. É o Roskilde Festival, realizado desde 1971. “Fica a 30 quilômetros de Copenhague e tem um acampamento aberto 5 dias antes do show. É uma colônia de férias para adultos, o pessoal disponibiliza várias atividades. Tem quadra de vôlei, aulas de yoga até chegar o grande evento que são os shows em si”, conta Priscila. Neste ano, o evento abre as portas para os artistas no dia 27 de junho. Entre os convidados, nomes de peso como Kodaline, Kanye West e Paul McCartney.   A 1.300 quilômetros dali, em Montreux, na Suíça, rola o Montreux Jazz Festival. “Apesar do nome, não é só jazz. Tem todo tipo de música, a cidade é muito bonita, fica às margens do lago Léman”, relata. A jornalista faz uma ressalva quanto ao preço da Suíça, um países mais caros da Europa. “Tem muitas atrações em bares, em parques, todas gratuitas. Nesse ponto, a pessoa acaba economizando em ingressos”. Em 2015, o festival acontece a partir do dia 3 de julho. Reforçando o caráter diverso da programação, o line up deste ano traz The Kooks, Foals, Groundation e até uma apresentação conjunta de Caetano Veloso e Gilberto Gil.   Difícil é conseguir ingresso. Priscila é categórica ao ser perguntada sobre qual deve ser a principal preocupação do turista brasileiro que quer assistir aos shows: reservar com antecedência as entradas.    Geralmente, a organização espera poucas semanas pós-evento para começar a divulgar informações das edições do ano seguinte. Em alguns casos, as entradas se esgotam em questão de horas.    Mas nem tudo está perdido. “A Gracielle queria muito ir em um festival da Alemanha que estava esgotado. Procurou no eBay (site de vendas on-line semelhante ao Mercado Livre) e encontrou um australiano vendendo pelo mesmo preço que pagou”. Não há a cultura do cambista, mas tem sempre quem desiste de ir e coloca os ingressos à venda.   E se engana quem acha que só os mais novos podem ir. Roskilde, por exemplo, tem uma política de entrada gratuita no último dia de evento para maiores de 60 anos. Não é incomum ver senhores (as) circulando pelas áreas do show.   Na mala, vale levar capa de chuva (o verão europeu é inconstante), calçado confortável, que encare poeira, lama e chuva, álcool gel para limpar as mãos e algum lanche leve, já que, como no Brasil, a comida lá dentro é sempre muito mais cara.   * Com Igor Patrick

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