Chocolate e neve nos Alpes suíços

Hoje em Dia
01/11/2015 às 09:55.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:18

Ver neve pode ser a cereja do bolo de uma viagem. E em novembro já dá para ver os flocos brancos caírem do céu em alguns destinos Europa afora. Aliás, o período é bom para quem quer esquiar ou praticar snowboard (ou pelo menos tentar) nas regiões montanhosas, em que a cobertura de neve não se desfaz durante o ano, já que as pistas ainda não estão muito cheias. Se neve e esqui mexem com a sua cabeça, mas você não tem muita fluência em outro idioma, Zermatt, na região alpina da Suíça, pode ser sua melhor opção de viagem: grande parte da população deste vilarejo suíço fala português.

Idioma, neve e esportes de inverno não são os únicos motivos para visitar Zermatt. Além do charme de suas acomodações, que contam com belos hotéis e chalés, o vilarejo situa-se ao sopé da famosa montanha de Matterhorn. É possível subir a montanha de várias formas, entre eles há dois passeios que são referências: através da ferrovia de cremalheira, chegando à 3.089 metros de altitude, ou mesmo por um teleférico, que alcança 3.883 metros.

Os dois passeios são pagos, mas quem já foi garante: vale cada centavo para observar o maior palácio de geleiras naturais do mundo. Lá de cima dá para ver cerca de 29 picos, inclusive o italiano Monte Rosa. Há também a possibilidade de alugar uma bicicleta para passeios pela costa de um rio da região, ou mesmo praticar hiking (caminhada) em trilhas.

A visão de Matterhorn traz à memória outro cartão postal suíço: com um formato que lembra uma pirâmide e laterais bem íngremes, a montanha inspirou a logo do chocolate Toblerone. Aliás, é bom frisar o óbvio, em terras suíças não deixe de experimentar seus chocolates - seja quente, em barras ou na colher, a qualidade é referência em todo planeta.

Outra curiosidade do vilarejo é que lá são proibidos carros, existindo apenas alguns modelos elétricos - que o turista pode alugar. Além de dar um charme especial ao lugar, esta medida garante a preservação da região.

Saindo de Belo Horizonte, o aeroporto mais próximo de Zermatt é o de Genebra. Fazendo a viagem de ida e volta pela portuguesa TAP entre os dias 15 e 21 de novembro, a viagem custa US$ 719 (R$ 2.970) por pessoa. Pela mesma companhia, o percurso pode levar entre 15 e 30 horas. Só há duas formas de chegar à Zermatt, de helicóptero ou trem. O primeiro renderá imagens inesquecíveis da paisagem alpina. Se escolher a segunda opção, vale a dica, tente usar os vagões do meio, eles possuem teto de vidro, o que possibilita uma visão panorâmica dos Alpes Suíços.

(Com Alex Bessas)

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