Imagine um lugar de areia brancas, águas transparentes, piscinas naturais e coqueiros a perder de vista. Essa é Porto de Galinhas, a 70 quilômetros de Recife, que, ao contrário de muitos destinos turísticos brasileiros, está ainda melhor com o passar dos anos.

Programa imperdível, o passeio de jangada até os arrecifes descobertos, esculpidos com pequenas formações, é uma experiência inesquecível. A sensação de nadar na companhia dos peixes é incrível. E diferentemente do que os jangadeiros faziam há alguns anos, hoje é proibido alimentá-los com miolo de pão, sendo permitido apenas o uso de ração. E quando uma porção é jogada na água, peixinhos de diversas cores e tamanhos fazem um espetáculo de encher os olhos.

A principal praia de Porto de Galinhas também virou exemplo de acessibilidade. Lá, o mar ganhou um novo significado para pessoas com mobilidade reduzida. O projeto Praia Sem Barreiras disponibiliza, de domingo a domingo, uma esteira de acesso à água com 10 metros de comprimento, quatro cadeiras anfíbias e quatro profissionais capacitados para banho assistido.

“É uma sensação única poder voltar a entrar no mar”, contou entre choro e riso Jonas Albino, o Levi, cadeirante há 13 anos.

A combinação de sol e o mar cristalino, com variações de verde, continua no passeio de bugue até Muro Alto, onde fica a maioria dos resorts de luxo. É lá perto o palco para outro espetáculo: a soltura de filhotes de tartarugas marinha da espécie Eretmochelys imbricara (tartaruga-de-pente), quando rumam para o oceano. Simplesmente encantador o trabalho do Projeto Ecoassociados.

O turista que deseja conhecer esse pedacinho de paraíso pode conferir opções de hospedagem no site da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas (www.ahpg.com.br). São 14 estabelecimentos, com variados perfis de bolsos e gostos.

(*) Viajou a convite da AHPG

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