O Caribe mais perto de você e renascido do fogo dos piratas

Paulo Leonardo - Hoje em Dia
18/09/2013 às 07:39.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:30

O mineiro, quando vai ao Panamá, tem algumas ideias pré-concebidas sobre o que irá encontrar quando deixa Confins rumo ao “Hub de las Americas” (como é conhecido o Aeroporto de Tocumén, na Cidade do Panamá): muito calor e umidade; uma imensa zona franca, com produtos importados a preços bem em conta; algumas praias bonitas; uma parte histórica interessante; e, claro, o Canal do Panamá, que continua na ativa, firme e forte, enquanto o novo canal é construído para a passagem dos supernavios de hoje.

A Cidade do Panamá, com seus cerca de 1,5 milhão de habitantes (o país tem aproximadamente 3,5 milhões de moradores), tem surpreendido mineiros que a visitam. Um inacreditável “boom” imobiliário, impulsionado pela forte presença de companhias estrangeiras que trabalham na construção do Novo Canal, está transformando os bairros mais novos da capital panamenha em algo parecido com o que vemos em Miami: edifícios modernos, com design arrojado e muito, muito altos.

Cidade Velha

Se essa for sua primeira visita ao Panamá, nossa dica é passear primeiro na parte antiga da capital: a Ciudad Vieja de Panamá, o primeiro núcleo de povoamento europeu às margens do Oceano Pacífico, que fora descoberto em 1513 pelo espanhol Vasco Nuñez de Balboa (aliás, o balboa é a moeda oficial do Panamá, embora o dólar seja aceito normalmente).

A Ciudad Vieja foi fundada em 15 de agosto de 1519, mas foi destruída quando o pirata britânico Henry Morgan a atacou, em 1671.

Daquele núcleo de povoamento inicial sobraram apenas algumas ruínas. Da antiga catedral, restou somente parte da torre principal, que servia de vigia. Dali, por 150 anos, os espanhóis e os índios panamenhos viram outros piratas ingleses, como Francis Drake, chegarem por mar para tomar a cidade, e os rechaçaram.

Morgan utilizou uma estratégia diferente e veio pelo interior, descendo pelo rio São Lourenço e atacando a Cidade do Panamá por trás. Os habitantes foram pegos de surpresa, pois se julgavam protegidos pelo relevo acidentado do interior e vigiavam somente o mar.
 
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