(Brasov/Divulgação)
O Leste Europeu sempre foi palco de calorosas discussões e conflitos geopolíticos, e a Romênia não é diferente. Depois de um século 20 conturbado que terminou com uma revolução para derrubar regime comunista de Nicolae Ceausescu. No entanto, a Romênia tem aprendido a explorar seu potencial turístico graças aos seu patrimônio histórico com incontáveis castelos e cidades medievais.
Apesar de o grande destino cultural do país ser o Castelo de Bran, ou o castelo do Conde Drácula, a capital Bucareste é o destino mais prático para começar a viagem. A capital romena é uma típica metrópole europeia que mescla construções modernas com prédios e sítios históricos.
As melhores épocas para conhecer a cidade são nos meses de maio e setembro, se considerarmos a meteorologia. São períodos que as chuvas não são tão intensas como no verão, que também tem períodos de ondas de calor que podem superar os 40 °C. E também não faz um frio tão impiedoso como é comum no inverno.
A cidade conta com uma boa oferta de hoteis, que têm se qualificado nos últimos anos, mas quem conhece a cidade sempre orienta a optar por grandes redes, onde há uma garantia de serviço satisfatório. Apear de ter cinco milhões de habitantes, o que equivale a Região Metropolitana de BH, Bucareste não é uma cidade violenta, mas é bom evitar andar à noite por lugares ermos, e nem dar bobeira com itens de valor, pois em qualquer lugar do mundo sempre há um larápio à espreita de uma oportunidade.
Táxis
O serviço de táxi em Bucareste lembra os de algumas cidades latinas como Peru, onde taxímetro é ficção científica. Uma dica para evitar aborrecimentos é combinar aborrecimentos é combinar a corrida na hora que se entra no carro.
No entanto, o sistema metroviário atende a boa parte da cidade e é barato. Também compensa queimar calorias extras e caminhar bastante, já que a topografia da cidade é relativamente plana.
Grana e idioma
O idioma romeno tem origem latina e é semelhante ao italiano. Um pequeno dicionário e um guia de viagem podem ser úteis na comunicação. Já a moeda oficial na Romênia é o Leu (RON), que tem cotação próxima à do real. 1 RON equivale a R$ 0,90. Esta proximidade com o real ajuda a controlar os gastos. Convem comprar euro e trocar lá pela moeda. Uma dica é ficar atento à cotação do leu com o dólar, para mensurar os gastos com cartão de crédito.
Alguns lugares que merecem visitação é o parque Herastrau, que muito bonito, tanto na primavera (maio) quando no outono (setembro). Para quem gosta de museus, há vária opções desde do suntuoso Museu Natural Nacional Grigore Antipa, assim como o Museu do Camponês, dentre outros. Mas as grandes atrações estão fora de Bucareste em seus castelos lendários.
Castelo de Bran
A Romênia tem cidadãos ilustres e mundialmente famosos como Gheorghe Hagi e seu xará Popescu, que levaram a seleção romena à sexta colocação na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Mas o cidadão mais famoso da Romênia, muitos nem sabem que era da região, o príncipe Vlad III, ou Vlad Tepes (Empalador, em Romeno). No resto do mundo ele é apenas o conde Drácula. Se o nobre cruel se tinha presas, virava morcego e se alimentava de sangue, vamos deixar para a literatura e o folclore, mas que seu castelo é objeto de desejo de milhares de turistas, isso não dá para negar.
E quem vai a Romênia tem que ir no Castelo de Bran, construção do século XV, onde o Empalador viveu e foi responsabilizado por mais de 10 mil mortes.
Para chegar a fortaleza, que fica nos arredores de Brasov e a Transilvânia, basta tomar um trem ou ir de carro. A distância de Bucareste é de cerca de 180 quilômetros, que podem ser cruzadas em pouco mais de duas horas. Para quem for dirigir, vale a pena ir sem pressa. Afinal, não deve ser agradável levar uma bronca da polícia em romeno.
Para entrar no castelo é preciso pagar uma taxa de equivalente a R$ 35, mas não espere por caixões, criptas e nem utensílios de tortura, como a imaginação indica. Na verdade, há pouca mobília e quem visita geralmente sente falta de uma decoração mais consistente. No entanto, a vista do castelo é algo espetacular e compensa a viagem. E como fica aberto até as 18 horas é difícil saber se o vampiro aparece ao anoitecer. No entanto, vale a pena perambular por Brasov. A cidade é charmosa e bonita, com montanhas e florestas ao seu redor que contrasta com a agitação de Bucareste. Se for possível convêm passar uma ou duas noites por lá.
Investimento
Para sair de Belo Horizon[/TEXTO]te para Bucareste é preciso um voo com pelo menos duas paradas: São Paulo e alguma cidade europeia como Zurique, Madri ou Lisboa, dependendo da companhia, que facilmente ultrapassam 24 horas em trânsito. O custo de ida e volta simulado para a segunda quinzena de maio, com seis noites em hotel quatro estrelas em Bucareste, mais passagens de ida e volta para casal gira em torno de R$ 7.500 mais um gasto estimado em torno de R$ 2.500 com despesas, com alimentação, passeios, aluguel de automóvel, dentre outros custos.