Boa parte dos turistas que saem do Brasil rumo a Santiago, capital do Chile, faz isso nos meses de junho e julho para aproveitar a temporada de esqui nas estações próximas da metrópole. Vale Nevado, El Colorado, Farellones são os melhores lugares para se esquiar por lá. O problema é que a neve derrete rápido e, em setembro, o manto já deu lugar a um visual árido e pueril, que será tomado por uma vegetação rasteira nos meses seguintes. Mas o que fazer em Santiago sem a neve da montanha?

Bom, como toda capital, Santiago é uma cidade gigantesca e cheia de atrativos para quem quiser explorá-la. Nessa época do ano, as chuvas são raras e o tempo geralmente é bom. As temperaturas giram em torno dos 25ºC durante a tarde.

Para quem gosta de bater perna e sentir a cidade, a dica é dar uma volta na região da Providencia. Vale a pena ir até o Palacio de La Moneda, sede do governo chileno, para assistir à troca da guarda e visitar a belíssima galeria de arte no subsolo do edifício. Perto dali fica a Plaza de Armas, a Catedral de Santiago e o Museu Histórico Nacional.

Um aspecto interessante de Santiago é que os moradores são extremamente educados, tanto no trato com os visitantes e também na manutenção da limpeza. Não se vê lixo nas ruas e ninguém fica te importunando para pedir alguma coisa ou vender qualquer tranqueira local.

Ainda rodando pela Providencia, não deixe de visitar o jardim zoológico de Santiago, que fica ao pé do Cerro San Cristobal. A maneira mais divertida de entrar no zoo é via funicular. O bondinho construído por imigrantes italianos está em funcionamento há quase 90 anos e é uma das atrações do local. O bilhete também dá direito a subir até o topo da serra onde há a imagem da Virgem Imaculada, além de uma reprodução da crucificação de Cristo. De lá, é possível avistar boa parte da capital e também a imponência da Cordilheira dos Andes.

De volta ao pé do Cerro, a dica é seguir pela rua Pio Nono e dar um pulo no Patio Bellavista. Uma espécie de shopping a céu aberto, repleto de lojas de artesanato, galeria de arte e cafés. Uma boa opção para quem quer comer bem é se sentar no Le Fournil. A casa é especializada em cozinha francesa, mas com adaptações para ingredientes locais.

Para ganhar tempo, o segredo é utilizar o metrô. O serviço é prático, eficiente e com informações claras.

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