Funcionários da Universidade Federal de Viçosa (UFV) entraram em greve na última quninta-feira (30) por tempo indeterminado. Também aderiram os técnicos administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Universidade Federal de Lavras (Ufla-MG), da Universidade Federal de Minas Gerais, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os funcionários acertaram em assembleia iniciar a greve na próxima segunda-feira (1°).
A greve de professores e funcionários técnico-administrativos já afeta 48 das 63 universidades federais do país. Eles protestam contra o corte orçamentário das instituições e pedem reajuste salarial de 27%. Na quinta-feira (28), a paralisação afetava 38 instituições.
Do total de universidades afetadas, em 15 a greve é de professores e funcionários. Em três, apenas os docentes suspenderam as atividades. Nas outras 30 instituições a paralisação é apenas dos funcionários. A greve dos docentes foi aprovada em 18 universidades e a de funcionários, em 4.
Nesta sexta-feira (29), os sindicatos dessas instituições participaram dos protestos que ocorreram em todo o País contra o ajuste fiscal, que também levou a mudanças nos direitos trabalhistas. Outro foco de queixas é a nova lei que amplia a terceirização. As manifestações ocorreram de forma pacífica.
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