Valor do aluguel em BH sobe após nove quedas consecutivas: veja os bairros mais procurados

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
18/01/2017 às 15:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:27
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O preço médio, que chegou ao patamar de R$ 16,00 no terceiro trimestre de 2016, teve reajuste de 2,1% entre outubro e dezembro e chegou a R$ 16,33. O levantamento é do VivaReal e consta no Dados do Mercado Imobiliário (DMI).

Para o vice-presidente das corretoras de imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/MG), Breno Donato, a menor oferta é o principal fator para justificar o aumento na capital mineira.

"A principal influência foi a diminuição da oferta, já que os valores cobrados estavam bem abaixo dos anos anteriores. Somado a isso está havendo uma procura maior, principalmente pelas empresas, que estão dispostas a fazer planos para o futuro", avaliou Donato. Mesmo com o aumento, o valor do m² do aluguel em BH está inferior ao praticado entre 2014 e 2015, quando a média atingiu R$ 17,93. 

Contraste

O m² para aluguel mais caro de BH é está concentrado na região Centro-Sul. Lourdes (R$ 33,75), Savassi (R$ 33,33) e Belvedere (R$ 29,05) lideram o ranking. Conforme o estudo do VivaReal, a Serra foi o que apresentou maior desvalorização se comparado o quarto trimestre de 2015 e 2016. O preço do m² caiu de R$ 20 para R$ 18, queda de 10%. Os bairros Funcionários, Caiçaras e Sion também tiveram desvalorização de 9,7%, 8,6% e 6,7%, respectivamente.

Já os bairro mais procurados para aluguéis são o Buritis, Castelo, Centro, Caiçaras, Ouro Preto, Santa Efigênia, Lourdes, Floresta, Funcionários e Sagrada Família.

Melhor negócio

A procura por imóveis para alugar sofreu um "boom" em 2015 por causa do aumento dos juros e a restrição do crédito imobiliário, além do receio do consumidor em aderir a financiamentos de longo prazo com parcelas elevadas. "O cliente, por estar em uma situação conturbada e instável, têm preferido locar e adiou a compra. Mas as vendas também estão dando sinais de reação, de volta ao crescimento", observou o vice-presidente do CMI/MG.

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