Viagem de carro para São Paulo fica mais cara a partir de sexta-feira

Bruno Porto - Hoje em Dia
13/12/2014 às 08:27.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:22
 (Renato Cobucci)

(Renato Cobucci)

No próximo dia 19, a tarifa de pedágio praticada na BR 381 – trecho de Belo Horizonte a São Paulo – ficará 7,95% mais cara. Seis das oito praças de cobrança ficam em território mineiro. A tarifa para automóveis de passeio passa de R$ 1,50 para R$ 1,60. O reajuste e a revisão tarifária da rodovia Fernão Dias foram aprovados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ontem. Trafegar por todo o trecho passará a custar R$ 12,80, R$ 0,80 a mais do que os R$ 12 praticados hoje.   A correção dos preços do pedágio ocorreu a partir da combinação de três procedimentos previstos no contrato de concessão: reajuste, revisão e arredondamento.   O primeiro é realizado anualmente e tem objetivo de recompor os valores com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).   A revisão tem objetivo de assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, corrigindo eventuais oscilações de custos, como o acréscimo ou supressão de novas obrigações à concessionária.   Já o arredondamento visa facilitar a fluidez do tráfego nas praças de pedágio a partir do arredondamento tarifário em múltiplos de R$ 0,10.   Os efeitos econômicos do arredondamento da tarifa são sempre compensados no processo de revisão subsequente. Antes do arredondamento, o valor era de R$ 1,47123, passando para R$ 1,58818 .   O trecho da rodovia onde houve reajuste tem 562,1 quilômetros de extensão e está concedido à iniciativa privada, sendo administrado pela Autopista Fernão Dias desde 2008, em contrato de 25 anos. A licitação fez parte da 2ª etapa do programa de concessões rodoviárias.   Qualidade   Levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que avalia a situação das rodovias do país, pesquisou 1,1 mil quilômetros da BR 381. O levantamento classificou como regular a situação geral da estrada e sua geometria.   O pavimento e a sinalização foram considerados bons. Da extensão total pesquisada, 27,8% tiveram as condições consideradas ótimas, 25,3%, boas, e 22,7%, regulares. Cerca de 14% foram classificados como ruins e 10,6 estão em péssimas condições.

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