Vice-governador eleito descarta suspender pagamento de servidores em MG: 'não há essa possibilidade'

Lucas Borges
lborges@hojeemdia.com.br
05/12/2018 às 15:40.
Atualizado em 28/10/2021 às 04:06
 (MAURICIO VIEIRA)

(MAURICIO VIEIRA)

O vice-governador eleito de Minas, Paulo Brant (Novo), afirmou que, apesar da grave crise econômica que o Estado atravessa, não há a possibilidade de suspensão do pagamento do salário dos servidores públicos.

Atualmente, os vencimentos do funcionalismo vêm sendo divididos em três parcelas e ainda não há previsão da data de pagamento do 13º.

Durante evento em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (5), com lideranças do setor empresarial, e que contou com a presença do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), Brant comentou sobre a situação do Estado. 

"Não (há o risco dos servidores ficarem sem salário). O parcelamento a gente não pode dizer quando a gente vai acabar com ele, é o mais rápido possível”, afirmou.

O vice-governador eleito também revelou que a nova gestão preparou um pacote de medidas de austeridade para tentar equilibrar as contas do Estado. “Primeiro é a redução drástica do número de secretarias, praticamente para a metade, a redução do número de cargos e tudo que a gente puder reduzir de custeio, sem prejudicar o funcionamento da máquina”.

Privatizações

Paulo Brant também comentou sobre a questão das estatais e avaliou a possibilidade de privatizar essas empresas – desejo já expressado anteriormente pelo partido Novo. 

“A gente vai primeiro melhorar drasticamente a gestão das estatais, principalmente Cemig e Copasa. A gente entende que elas estão subvalorizadas. Vamos fazer uma melhoria radical na gestão, valorizar o potencial que elas têm e eventualmente no futuro privatizá-las”.

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