Vice-prefeito de BH acusa governo federal de trocar verbas por votos contra impeachment

Hoje em Dia
15/12/2015 às 16:28.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:21

O vice prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros (PV), fez uma declaração polêmica nas redes sociais. Em vídeo postado no Facebook, o político acusou o governo federal de trocar verbas por votos para arquivar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados.

Malheiros disse que o prefeito Marcio Lacerda ligou para o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, cobrando verba de R$ 20 milhões, que deveria ser repassada à capital mineira como contrapartida da construção de Unidades Municipais de Ensino Infantil (Umeis).

"Sabe qual foi a resposta do ministro para o prefeito? Eu vou repassar os R$ 20 milhões, mas você vai me garantir os votos do PSB contra o impeachment da Dilma", declarou Malheiros. Na mensagem, o vice-prefeito criticou a postura do governo federal. "Isso não é postura ética. Isso é uma posição absurda do governo federal", protestou. (Veja a declaração completa abaixo)

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Quanto custa um voto contra o pedido de impeachment? O ministro da Educação tem a resposta. Posted by Délio Malheiros on Segunda, 14 de dezembro de 2015

 

Por meio de nota, a PBH negou que o prefeito Marcio Lacerda tenha recebido qualquer tipo de pressão da parte do ministro da Educação para se posicionar contra o impeachment de Dilma em troca da liberação de recursos. "A liberação dos recursos já está definida por meio de convênio assinado entre a prefeitura e o Ministério da Educação", diz trecho do comunicado. Ainda conforme a prefeitura, Mercadante assegurou a Lacerda que "os recursos serão liberados assim que o Orçamento da União para 2016 for aprovado".

Por nota, o MEC informou que "tem uma relação republicana com todos os entes federados e jamais os distinguiu pela origem do partido". A pasta frisou que compartilha a construção de creches em BH, porém, destacou que "o Congresso Nacional ainda não aprovou o PPA, a LDO e o Orçamento da União de 2016".

"Os repasses de recursos dependem dessas decisões do Congresso Nacional. Isto foi dito ao prefeito Marcio Lacerda e jamais houve qualquer vinculação. O prefeito já desmentiu em nota as ilações irresponsáveis e infundadas", diz trecho da nota.


 

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