Volkswagen oferece T-Cross e Tiguan por assinatura

Marcelo Jabulas
@mjabulas
11/11/2020 às 08:57.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:00
 (Marcelo Jabulas)

(Marcelo Jabulas)

A Volkswagen lança no Brasil o VW Sign&Drive, serviço de assinatura de automóveis. Diferentemente do aluguel, que tem períodos de contrato pago por diárias, nesse modelo os contratos são de 12 ou 24 meses. Ele funciona como uma espécie de leasing ou um aluguel a longo prazo. No final do contrato, o cliente devolve o carro e poderá fazer um novo acordo.

Na prática, o cliente paga uma mensalidade e recebe um carro novinho em até sete dias úteis após a assinatura do contrato. No valor, estão inclusos documentação (IPVA, licenciamento e emplacamento), seguro e manutenção preventiva. O contrato também determina franquia de 1.800 quilômetros para rodar a cada mês. Então pense duas vezes antes que oferecer o carro para levar a noiva de seu amigo para a igreja.

Por hora, o serviço está disponível apenas em São Paulo, mas a intenção da VW é expandir para outras praças. Além disso, há planos apenas para os modelos T-Cross e Tiguan Allspace.

O jipinho é oferecido na versão 1.0 200 TSI com mensais a partir de R$ 1.899 no plano de 12 meses. Um total de R$ 22.800, para rodar no SUV que parte de R$ 91 mil. Com esse dinheiro, o consumidor levaria para casa no máximo um popular usado com cerca de oito ou dez anos de uso, que poderia não trazer as comodidades de não se preocupar com mecânico e tributos.

Já o Tiguan é oferecido na versão Comfortline 1.4 250 TSI, por R$ 3.659, em 36 parcelas. No final de três anos, o amigo terá torrado R$ 87.816. Um valor bem mais salgado que permitiria comprar um carro zero. Para se ter uma ideia, se o cliente inteirar exatos R$ 1.334, com essa grana daria para levar para casa um Nivus Comfortline 1.0 200 TSI, que parte de R$ 89.150. E no final de dois anos ainda ter o carro guardado na garagem.

Trata-se de um modelo de negócio que pode ser interessante para o consumidor que não quer ter que se preocupar com tributos, seguro, manutenção preventiva e depreciação. No entanto, numa economia como a brasileira, em que o carro usado é moeda de troca por um novo, pagar por dois anos e sair com as mãos abanando não se trata de uma opção para todo mundo.

Assista também!

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por