(VW)
Ele foi o carro mais vendido do país por quase 30 anos. Hoje, o Gol figura na quinta posição do ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), com cerca de 30 mil unidades licenciadas desde janeiro. Por outro lado, no varejo de usados o veterano da Volkswagen segue imbatível. Só no mês passado foram negociadas 72.361 unidades. Mais que o dobro do que foi vendido (zero quilômetro) desde o início do ano.
Apesar de não ter mais fôlego para concorrer com modelos como Onix e HB20 no mercado de novos, o Gol mantém boa fama devido a fatores que o fizeram líder por quase três décadas. Mecânica resistente, manutenção baixa, tanto para itens de desgaste como para peças de acabamento. O Golzinho é visto como garantia de bom negócio quando se busca um popular usado.
Opções
Por ser um modelo que está no mercado há 35 anos e com três gerações, não faltam versões. Daí o consumidor que busca um Gol usado levar em consideração a grande variedade de modelos que surgiram e desapareceram nesse período: GT, GTS, GTI, TSi, Rallye, Gol 1000, Turbo, Track, Copa, Rolling Stones se destacam por acabamentos diferenciados e conteúdos especiais.
Em termos de motores, o Gol já foi equipado com unidades com o arcaico motor a ar do Fusca 1.3 boxer, assim como o impetuoso 2.0 de 140 cv, do GTI “bolinha” e o famigerado 1.0 turbo de 116 cv.
Quem busca um usado procura modelos com até 10 anos de uso. Desse período para cá, o Gol, apelidado de G5, foi equipado com a unidade 1.0 8v de 75 cv ou com o motor 1.6 de 104 cv. No ano passado, o bloco 1.0 8v foi substituído pelo moderno três cilindros 1.0 12v de 82 cv, que estreou por aqui no Up.
Recomendações
Antes de bater o martelo, é preciso atestar que o carro está em boas condições. Para isso, leve-o a um mecânico ou vá com o especialista até a loja ou na casa do vendedor. É preciso conferir o estado da lataria. Sinais podem indicar que o carro já sofreu choques. Batidas são comuns e rotineiras, mas impactos fortes podem deformar a parte estrutural e comprometer a dirigibilidade e principalmente a segurança. São observações que um especialista é capaz de fazer.
Peça-o para conferir as condições dos freios, se há vazamentos no motor e nas mangueiras do radiador. Verifique a quilometragem real, passando scanner na central eletrônica e sempre desconfie do hodômetro. E mesmo que esteja tudo em ordem, não deixe de verificar a procedência do automóvel.
Há serviços na internet em que é possível saber se o carro já se envolveu em acidentes ou teve sinistro acionado. Na dúvida, consulte seu corretor de seguros.