Zema defende inclusão dos estados na reforma da Previdência em encontro de governadores em SP

Da Redação
27/04/2019 às 14:40.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:25
 (Governo de São Paulo/Divulgação)

(Governo de São Paulo/Divulgação)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está em São Paulo, neste sábado (27), onde participa de encontro entre governadores de estados que compõem as regiões Sul e Sudeste do Brasil. O grupo distribuiu à imprensa uma http://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/123602-1.pdf de apoio à reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, que também prevê mudanças para nas esferas estaduais e municipais. 

No documento, os governadores ressaltaram que são contra a retirada de estados e municípios da reforma. Eles disseram também que estão contribuindo na articulação política pela aprovação da reforma, para que as demandas dos estados sejam atendidas. "É um trabalho de corpo a corpo, de encontrar, de ligar", disse governador mineiro.

Além de Romeu Zema, também participaram do encontro os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). Os Estados do Rio de Janeiro e do Paraná foram representados pelos vice-governadores Cláudio Castro (PSC) e Darsi Piana (PSD), respectivamente.

Para o governador de São Paulo, se a reforma da Previdência for desidratada para uma economia fiscal de R$ 800 bilhões em 10 anos, ante uma estimativa inicial do governo federal de R$ 1,2 trilhão, o impacto nas contas públicas seguirá "substantivo" para a União, os estados e os municípios. "A reforma (com uma economia fiscal de R$ 800 bilhões em 10 anos) sendo aprovada em julho, a partir de agosto as comportas de investimentos nacionais e internacionais serão abertas e o benefício é geral, para todos os estados", disse o governador paulista.

A referência aos R$ 800 bilhões foi feita dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter dito em café da manhã com jornalistas que esse seria o valor mínimo aceitável pelo governo federal. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado em um piso de R$ 1 trilhão.

Os governadores também fizeram questão de ressaltar que, além da reforma da Previdência, também é importante aprovar no Congresso o plano do governo federal de socorro aos estados, conhecido como Plano Mansueto.

O primeiro encontro entre os sete governadores foi em BH, Minas Gerais, há cerca de 45 dias. O terceiro está previsto para o dia 25 de maio no Rio Grande do Sul e o quarto será no dia 13 de julho, no Espírito Santo.

* Com Estadão Conteúdo

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