Zema vibra com crescimento e descarta apoio ao PT: ‘a esquerda é o pior para Minas’

Lucas Borges
lborges@hojeemdia.com.br
01/10/2018 às 15:34.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:44
 (Maurício Vieira / Hoje em Dia )

(Maurício Vieira / Hoje em Dia )

Candidato ao governo de Minas pelo Novo, Romeu Zema descartou apoiar Fernando Pimentel (PT) em um eventual segundo turno entre o atual governador e Antonio Anastasia (PSDB).

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, Zema pode ter papel decisivo no resultado da eleição no Estado.

Durante caminhada nesta segunda-feira (1º), na Praça Sete, com o candidato à presidência pelo partido, João Amôedo, o empresário afirmou que não vai apoiar Pimentel em uma eventual segunda rodada do pleito.

“Nós ainda não decidimos, mas de antemão eu falo que nós não pactuamos com as ideias da esquerda. Talvez, não vamos apoiar ninguém, mas deixamos claro que a esquerda é o pior para Minas e para o Brasil”, completou.

O posicionamento do partido deve se estender para a eleição presidencial, que caminha para uma polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), como revela Amoêdo.

“Nunca votei no PT e não pretendo votar em nenhum momento. Não votava no PT antes do mensalão e do petrolão e não vai ser agora que vou votar. O partido é uma instituição e vamos decidir depois”.

“Feito extraordinário”

Zema destacou o desemprenho de sua candidatura nas pesquisas, tendo em vista a concorrência com candidatos de partidos de mais expressão no cenário político nacional.

“É a minha primeira jornada política, eu nunca fui candidato, nunca ocupei nenhum cargo público, e já estar em terceiro lugar nas pesquisas com 9% , enquanto os outros candidatos estão com 20% ou 30%, e têm seis minutos de TV por dia. Eu tenho apenas seis segundos, não uso recursos públicos, eu julgo que é um fato extraordinário o que estamos conseguindo”.

Alcance entre os pobres

Zema também refutou às críticas de que o Novo não apresenta propostas que alcancem as camadas mais baixas da população, e indicou qual seria o pilar de seu governo para diminuir a desigualdade social.

 “O Novo não é um partido elitista, é um partido ainda pequeno, mas que está crescendo. A melhor proposta para qualquer plano social, para trazer mais bem-estar para a população é a geração de empregos. Não adianta ter saúde boa, educação boa, sem emprego.  O nosso foco é trazer empresas e empregos para Minas Gerais”.

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