Wanice Almeida, quando criança, gostava de brincar dando aula para as bonecas. Ela se recorda também das brincadeiras na pracinha do quarteirão em frente de casa, no bairro Padre Eustáquio. “Fui filha única durante cinco anos e sempre pedia para a minha mãe um irmãozinho. O meu pedido se concretizou e ela teve a segunda gravidez”, conta. Os pensamentos de criança já revelavam em Wanice a vontade de ser cercada por uma família.

O programa de domingo com a família incluía a ida à missa na igrejinha da Pampulha e andar na roda-gigante e no carrossel do Parque Guanabara. Esses momentos eram registrados em fotos pela mãe. “A Pampulha lembra o meu pai; ele sempre foi uma pessoa forte, e a presença dele me acompanha sempre”, diz.

A empresária não chegou a ser mãe, mas considera a maternidade um dom precioso que Deus dá à mulher. Considera que o amor de mãe pode ser transmitido para um sobrinho ou afilhado. “O instinto maternal está presente em todas as mulheres, independentemente de ser mãe ou não. Algumas pessoas optam por não ser; com outras, a maternidade simplesmente não aconteceu”.

Ela fez magistério e foi professora durante 12 anos. Se formou em Comunicação e Administração e foi trabalhar em várias empresas.
A experiência profissional despertou nela a segurança necessária para montar o próprio negócio de produção de eventos. A outra opção profissional foi a inauguração do restaurante e cafeteria com espaço multiuso, em sociedade com a mãe e o irmão.

Fortalecida e realizada como empresária, Wanice reconhece o aconchego em Belo Horizonte, definindo a capital como um lugar que acolhe as pessoas e preserva as raízes da família. “Uma das maiores qualidades de Belo Horizonte é ser uma cidade grande que preserva as características interioranas”, observa.

A empresária se prepara com otimismo e criatividade para as novas formas de negócios que, segundo ela, elevarão o nome da capital no cenário nacional. “Eu acho que Belo Horizonte vai ficar pequena para o tanto de coisas que irão surgir”, profetiza.