Promotor questiona na Justiça três pontos da condenação do goleiro Bruno

Renata Evangelista - Hoje em Dia
Publicado em 03/04/2013 às 20:11.Atualizado em 21/11/2021 às 02:31.

Após a juíza Marixa Fabiane Lopes esclarecer o tempo em que o goleiro Bruno Fernandes deverá cumprir pena em regime fechado, o promotor Henry Wagner Vasconcelos ingressou com apelação na Justiça, nesta quarta-feira (3), questionando três pontos da sentença que condenou o atleta a 22 anos e 3 meses de reclusão. Assim que a Justiça receber a apelação, o representante do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) irá apresentar as razões de suas indagações.

O promotor informou que questiona a aplicação de atenunante pela confissão espontânea do réu. Para ele, o atleta não confessou coautoria ou participação do crime. Pelo assassinato de Eliza Samudio, Bruno foi condenado a 20 anos, mas por ter apontado "Bola" como executor do crime, recebeu uma redução de três anos. Henry Vasconcelos considera desproporcional o benefício, uma vez que o réu foi sentenciado como mandante do homicídio e a pena foi aumentada em seis meses.
 
Ele argumenta, também, que a juíza não considerou o agravante nas dosimetrias das sanções relativas aos crimes de ocultação de cadáver e sequestro ou cárcere privado, ao qual o goleiro foi condenado 4 anos e 9 meses. Pelos crimes ele cumprirá pena em regime aberto. 
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