Promotor se diz satisfeito com pena e não pretende recorrer da condenação

Renata Evangelista e Ana Clara Otoni - Hoje em Dia
27/04/2013 às 23:33.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:13

O promotor Henry Wagner Vasconcelos comemorou o pena aplicada ao ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", que foi sentenciado na noite deste sábado (27) a 22 anos de prisão. Ao fim do julgamento, que durou seis dias, o representante do Ministério Público sinalizou que não pretende recorrer da sentença. Isso só ocorrerá, conforme ele, se o advogado Ércio Quaresma impetrar recurso. Neste caso, ele irá rebater o recurso dele, em papel, ou seja, de modo oficial. "Não vou recorrer, achei a pena perfeita", declarou. "Foi o júri mais difícil pela falta do corpo e nenhuma colaboração do acusado", disse. Mesmo com todo embate entre a promotoria e os advogados de defesa do réu dentro do plenário do Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele garantiu que não se sentiu ofendido em nenhum momento.   Dos acusados de participação no crime, apenas dois envolvidos ainda não foram julgados. O ex-caseiro do sítio de Bruno, Elenilson Vítor da Silva, e o motorista do atleta, Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha", que vão sentar no banco dos réus no dia 15 de maio. Eles respondem por sequestro e cárcere privado. O promotor já informou que irá pedir a condenação dos dois.

Confira vídeo do promotor Henry Vasconcelos após a condenação de "Bola":

 

Condenação   O goleiro Bruno Fernandes de Souza foi condenado, em março deste ano, a 22 anos e três meses por tramar e mandar matar a ex-amante Eliza Samudio. Dayanne Rodrigues, que foi julgada junto com seu ex-marido, foi denunciada por sequestro e cárcere privado do filho que o atleta teve com Eliza, no entanto, foi absolvida das acusações. No entendimento dos jurados, ela ficou com a criança por coação.   Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, também foram julgados e condenados em novembro de 2012. "Macarrão" foi sentenciado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Já Fernanda vai responder por dois crimes: de sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho, com pena de 2 e 3 anos respectivamente, ambas em regime aberto. 

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