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Segunda-Feira,29 de Abril

Putin e Trump concordam em desenvolver relações de igual para igual

AFP
primeiroplano@hojeemdia.com.br
28/01/2017 às 19:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:36

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, e seu contraparte americano, Donald Trump, concordaram neste sábado (28) em desenvolver relações "de igual para igual", dando prioridade à luta contra o terrorismo e estabelecendo uma "real  coordenação" no combate ao grupo Estado Islâmico na Síria, informou o Kremlin.

"Há vontade em ambas as partes de trabalhar em comum, ativamente, para estabilizar e desenvolver a cooperação russo-americana sobre uma base construtiva, de igual para igual, e mutuamente vantajosa", destacou o presidente russo em um comunicado, após  a primeira conversa por telefone entre os dois chefes de Estado desde que o presidente americano assumiu a Presidência.

À espera de um encontro em potencial que disseram querer organizar, Putin e Trump mantiveram uma conversa "positiva" sobre uma grande variedade de temas, do acordo nuclear com o Irã até a Ucrânia, passando pelo conflito israelense-palestino, a península coreana e as relações comerciais, segundo o Kremlin.

"Deu-se ênfase na prioridade que se deve dar à união de esforços na luta contra a ameaça que o terrorismo internacional representa. Os presidentes se disseram favoráveis à implantação de uma coordenação real das
ações russas e americanas para destruir o EI e outros grupos terroristas na Síria", destacou a mesma fonte.

Putin e Trump conversaram por telefone pela primeira vez em novembro, pouco após a vitória do bilionário americano, quando acordaram "normalizar" as relações entre Moscou e Washington.

Na sexta, Trump havia declarado que esperava ter uma "relação fantástica" com Putin, algo que considera "possível", embora "também seja possível que não funcione".

Ainda assim, disse que era "cedo demais" para falar de aliviar as sanções que afetam a Rússia devido à anexação da Crimeia, em março de 2014, a partir do conflito com os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, apoiados, segundo Kiev e as potências ocidentais, por Moscou.

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