(Pexels/Divulgação)
Assim como influenciou o formato dos processos seletivos, a pandemia também alterou as relações dos profissionais com o próprio tempo – para muitos aumentado, já que passaram a economizar no deslocamento, ao aderir ao home office. Para evitar de vê-lo passar em branco, sem fazer algo de realmente positivo para a própria carreira, a dica é apostar num upgrade da rede de contatos e, sempre que possível, investir em novos conhecimentos.
“Há questões que são básicas: mantenha seu currículo atualizado, em português e em inglês, assim como o perfil no LinkedIn, faça contatos com seu atual network e procure estendê-lo”, pontua o diretor-geral da Robert Walters Brasil – multinacional europeia de consultoria para recrutamento de profissionais de média e alta gerência –, Leonardo de Souza.
Segundo ele, embora a crise sanitária tenha afetado a economia do mundo todo, muitas empresas mantiveram os processos de recrutamento ativos, o que torna ainda mais importantes as buscas por qualificação. “O volume foi reduzido neste período de crise gerado pela pandemia, mas as contratações continuam”, frisa o executivo.
Interesses e objetivos
Orientadora profissional e de carreira e professora nas Faculdades Promove, em Belo Horizonte, a psicóloga Tatianna Sant’Ana Murta Penaforte reforça que focar na carreira é importante, mas chama a atenção para a necessidade de concentrar-se em conteúdos que sejam realmente compatíveis com o que se espera no mercado de trabalho.
“É importante apostar em cursos que vão ampliar o conhecimento na área de formação e que ajudem a aprimorar a imagem daquele profissional. Por isso, saber quais são os objetivos é importantíssimo. Muitas vezes, a pessoa fica ansiosa por estar estudando, se dedicando a algo que não está relacionado à área em que atua. Os interesses buscados precisam ser condizentes com os objetivos”, explica.
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