Romeu Zema sanciona lei que recomenda ampliação de fisioterapia em UTIs

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
21/01/2021 às 21:34.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:59
 (Érika Pereira / Arquivo pessoa)

(Érika Pereira / Arquivo pessoa)

O governador Romeu Zema (Novo) sancionou nesta quinta-feira (21) a lei que recomenda a ampliação do atendimento de fisioterapeutas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segundo o texto, esses profissionais devem estar presentes 24 horas no atendimento de pacientes nas unidades intensivas de todo o estado.

De acordo com o governo, a nova legislação vai além do que determina a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), documento que estabelece padrões mínimos para o funcionamento das UTIs, a fim de promover melhores resultados de assistência e maiores índices de recuperação de pacientes. 

Ainda conforme o executivo estadual, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) já disponibiliza serviço de fisioterapia 24 horas nas UTIs e com a lei, as demais unidades de saúde estão orientadas a se adequarem às novas recomendações.   

"O fisioterapeuta é um profissional essencial para o cuidado do paciente crítico e sua presença na equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva é regulamentada pela RDC 07/10, que determina que, para cada bloco de 10 leitos de UTI, é necessária a presença de um fisioterapeuta com dedicação mínima de 18 horas por dia para o cuidado ao paciente. Na Fhemig, regularmente, a assistência ao paciente crítico é 24 horas, excedendo à recomendação da referida normativa", explica Lucineia Carvalhais, da diretoria assistencial da Rede Fhemig.

Atualmente, a fundação conta com 341 fisioterapeutas, sendo 202 respiratórios, habilitados ao atendimento de pacientes com covid. "São pacientes que demandam reabilitação fisioterapêutica intensa e prolongada, o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas", explica Érika Pereira, fisioterapeuta e coordenadora do CTI Covid do Hospital Júlia Kubitschek (HJK).

Érika fala sobre os desafios profissionais. "Por ter influência direta na reabilitação de pacientes, a presença do fisioterapeuta em CTIs é essencial. São expectativas de resultado da assistência benefícios como redução do tempo de internação, de sequelas motoras e respiratórias e, consequentemente, de mortalidade de pacientes", explica.

Funções 

Promover e recuperar as funcionalidades motora e respiratória dos pacientes.

O profissional realiza uma série de atendimentos clínicos como avaliação, diagnóstico e prescrição fisioterapêutica, monitorização respiratória, ajustes finos de ventilação mecânica, técnicas ventilatórias de expansão pulmonar e de higiene brônquica, reabilitação pulmonar e motora, prevenção de incapacidades e demais consequências do imobilismo.

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