
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (28) aos profissionais de saúde alertando para as diferenças entre as vacinas contra Covid-19 voltadas às crianças.
O intuito é reforçar as informações aos trabalhadores da linha de frente da aplicação de imunizantes, destacando as especificidades das vacinas pediátricas liberadas recentemente.
A agência autorizou duas marcas de imunizantes pediátricos contra a doença. O primeiro é o da Pfizer, para crianças de 5 a 11 anos. O segundo é a CoronaVac, produzido pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, permitido para jovens de 6 a 17 anos.
O imunizante da Pfizer apresenta frasco com tampa laranja e a dose é de 0,2 ml – são 10 doses por frasco. O preparo envolve o descongelamento dos frascos e a diluição com solução de cloreto de sódio (soro).
Devem ser ministradas duas doses do imunizante, com três semanas de intervalo entre elas. O armazenamento do imunzainte deve ser em temperatura de 2º C a 8º C por até 10 semanas, sem ultrapassar a validade. A vacina também pode ser congelada em freezers de -90º C a -60º C.
A vacina da CoronaVac pode ser usada tanto em adultos como em crianças. O frasco tem tampa cinza e a dose é de 0,5 ml. Ela demanda preparo com agitação do frasco antes de aplicar, sem diluir. Devem ser dadas duas doses, com intervalo de quatro semanas entre cada uma.
O armazenamento deve ser feito em temperaturas de 2º C a 8º C e o prazo de validade é de 12 meses.
A Anvisa recomenda que os dois imunizantes pediátricos aprovados no país sejam aplicados no braço da criança ou adolescente, na parte superior.
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