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Quarta-Feira,24 de Abril

Saiba o motivo que levou Leônidas a deixar o governo Kalil

06/04/2017 às 17:27.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:02

Ao anunciar que está de saída da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira informou que pretende dedicar-se a um pós-doutorado em Portugal, por isso, tomou tal decisão. 
O que não foi dito, por delicadeza do próprio Leônidas, é que ele estava desgastado dentro da administração de Alexandre Kalil (PHS).

Muito além do pós-doutorado, que também pesou na decisão, o dirigente máximo da Cultura em Belo Horizonte, conforme amigos e aliados, não concordava com os rumos que Kalil planeja para o setor. 
Conforme adiantei aqui, o prefeito pretende criar uma Secretaria de Cultura na reforma administrativa. A ação é uma demanda antiga da área. Mas já existe uma disputa pela indicação do cargo, que não ficaria com Leônidas, como se pensavam setores do meio cultural. 

Além disso, o corte no orçamento que deve sofrer a Fundação não agradou. Com a recessão econômica e a promessa de deslanchar obras pedidas pelos vereadores, alguns setores, dentre eles o cultural, pode ser afetado. O que preocupou o presidente. Aliados dizem que Leônidas queria investir em unidades como o Arquivo Público e outras tantas, mas esbarrou na tesoura municipal. 
Também pesaram indicações para unidades sob a chancela da Fundação sem o aval de Leônidas. Ele não recebeu a Fundação de “porteira fechada”. 


Com a saída de Leônidas, já surgem especulações sobre a vaga. O nome ventilado no momento é o da vereadora Cida Falabella (PSOL).

Obras
Alexandre Kalil prometeu aos vereadores tirar do papel 63 obras do Orçamento Participativo relativas a gestões passadas. Tem até obra da época em que o governador Fernando Pimentel (PT) foi prefeito. 
Além disso, se comprometeu em atender aos parlamentares nas demandas por benfeitorias na cidade, tendo em vista a área de atuação de cada um. 

Câmara
Estreante no Parlamento, o vereador Mateus Simões (Novo) ficou inconformado ontem com a falta de sessão plenária na Câmara Municipal. Segundo ele, eram 30 deputados no plenário no início da tarde, mas apenas 19 responderam à chamada, derrubando o quórum. 
Mateus Simões disse que o povo paga R$ 240 milhões para manter o Legislativo, para que as sessões aconteçam, mas não é o que se vê. 
As sessões plenárias na Câmara de BH acontecem nos primeiros 15 dias de cada mês. <EM>

O retorno
O vereador afastado Wellington Magalhães (PMN) convocou uma entrevista coletiva para hoje em que irá anunciar o retorno ao Legislativo. Magalhães é investigado pelo Ministério Público em um inquérito sobre corrupção e outros crimes. 
Com a saída do promotor Eduardo Nepomuceno dos casos envolvendo o Patrimônio Público, assumiu a investigação contra Magalhães o promotor Leonardo Barbabella. Espera-se a denúncia ainda neste ano.  

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