Salão de Detroit: eficiência, mas sem perder o sex appeal

Homero Gottardello - Do Hoje em Dia
15/01/2013 às 11:34.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:38
 (Geoff Robins/AFP)

(Geoff Robins/AFP)

O Salão de Detroit (North America Auto Show - Naias) abre suas portas no Cobo Center, na Capital Mundial do Automóvel, no próximo sábado (19), com mais de 500 veículos em exposição. Esta é a 105ª edição da mostra que, ao lado dos salões de Genebra, Paris, Frankfurt e Tóquio, é uma das cinco mais importantes do setor em nível mundial. Durante nove dias – a feira termina no dia 27 deste mês – são esperados 800 mil visitantes, além de mais de cinco mil jornalistas especializados de quase 60 países, que já estão na cidade para as prévias de ontem e hoje, nas datas reservadas exclusivamente à imprensa.

Ao todo, Detroit servirá de palco para o lançamento comercial de dez modelos, além da apresentação de oito carros-conceito inéditos. Como de praxe, quase tudo o que se vê nos Estados Unidos é voltado para o mercado doméstico e o leitor não deve se deixar enganar pelos comentários oníricos de outros veículos de comunicação: pouca coisa desembarca por aqui.


Tendência

Uma tendência clara, em Detroit, é a redução de peso e tamanho de alguns veículos, bem como a luta para torná-los mais eficientes energeticamente. Mas design e performance não foram negligenciados pelas gigantes do setor, afinal, os norte-americanos valorizam muito o sex appel de seus veículos.

“Só o Ford Escapade terá nove novas tecnologias para redução do consumo, incluindo sistemas Start/Stop e de desacoplamento da tração integral”, explica o diretor da Schaeffler, Jeff Hemphill.

Mas o aspecto mais verde da edição deste ano é, mesmo, o dinheiro. Isso fica claro ao observar os estandes dos fabricantes europeus e asiáticos, que apostam em modelos de alto luxo e desempenho, de olho em um mercado que vem crescendo, em média, 10% ao ano.

Depois da tragédia de 2009, quando registrou os piores números em 30 anos, o setor automotivo voltou a crescer, nos EUA, e há uma consenso de que o pior já passou – pelo menos para eles. De qualquer forma, a reestruturação por lá custou o fechamento de fábricas e demissões em massa.

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