A capital mineira registrou, até outubro, índice baixo de possível infestação de larvas do mosquito da dengue. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de outubro de 2017 mostra que somente 0,3% dos 51 mil imóveis pesquisados em todas as regiões de Belo Horizonte registraram presença da larva. No mesmo período no ano passado, a taxa era de 0,6%.
A diminuição do índice se reflete na quantidade de casos de dengue confirmados no município. Até novembro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) identificou 854 ocorrências da doença, contra 154.858 registradas até o penúltimo mês de 2016. A maior parte delas está nas regiões Venda Nova, Noroeste e Nordeste. No entanto, há ainda outros 1.070 casos notificados que ainda devem ser verificados este ano.
O LIRAa está de acordo com a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que mostra que infestação larvária recomendado para evitar epidemia é de até 1%. As regionais Leste, Nordeste e Venda Nova são as áreas que tiveram o maior registro de larvas em imóveis, todas com 0,4%.
Os principais criadouros dos mosquitos são as casas e apartamentos. De acordo com a pesquisa, 86,7% das larvas foram encontradas nos domicílios, especialmente em garrafas, vasos de plantas e caixas d'água.
Confira o LIRAa por regional:
Regional | LIRAa |
Barreiro | 0,2 |
Centro Sul | 0,2 |
Leste | 0,4 |
Nordeste | 0,4 |
Noroeste | 0,3 |
Norte | 0,3 |
Oeste | 0,2 |
Pampulha | 0,3 |
Venda Nova | 0,4 |
BELO HORIZONTE | 0,3 |
ÍNDICE | RISCO |
≥ 4,0% | Alto risco |
1,0 a 3,9% | Médio risco |
<1,0% | Baixo risco |