Belo Horizonte vai receber uma das 14 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) inteligentes do Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura será instalada no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da UFMG, no Santa Efigênia, região Leste.
A primeira etapa do projeto nacional prevê investimento de R$ 1,7 bilhão. A expectativa é que os primeiros serviços sejam oferecidos em 2026 - a data exata não foi informada.
A novidade integra a nova Rede Nacional de Serviços Inteligentes e de Medicina de Alta Precisão do SUS. Segundo o Ministério da Saúde, as UTIs inteligentes terão monitoramento contínuo, equipamentos interligados, suporte digital para decisões clínicas e acesso remoto ao conhecimento de especialistas de diferentes regiões.
A tecnologia, diz a pasta federal, deve reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por atendimento de emergência, além de acelerar diagnósticos e melhorar a assistência especializada.
“Hoje estamos entrando em uma nova era de inovação do SUS. A implantação dessa rede nacional de serviços inteligentes tem um papel enorme para a saúde brasileira, que vai permitir que a população tenha acesso ao que tem de melhor em tratamento médico", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "Vamos produzir conhecimentos, pesquisas e contribuir para que o sistema de saúde seja um destaque global”, acrescentou.
Rede nacional e conexão com hospital inteligente de SP
As UTIs inteligentes estarão conectadas a uma central nacional de pesquisa e inovação, que também integrará o futuro Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, previsto para ser o primeiro hospital inteligente do país.
Além de BH, as unidades estarão nas seguintes cidades: Teresina (PI), Belém (PA), Manaus (AM), Dourados (MS), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF).
Programa Agora Tem Especialistas
A iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão do atendimento especializado no SUS. O pacote inclui uso de inteligência artificial, big data, telemedicina, ambulâncias 5G, integração de sistemas, cirurgias robóticas e medicina de precisão.
*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca
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