Covid: 3ª dose poderá ser aplicada em transplantados, portadores do vírus HIV e pacientes com câncer

Da Redação
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17/08/2021 às 09:17.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:41
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Brasileiros com o sistema imunológico mais frágil – como transplantados, portadores do vírus HIV e pacientes com câncer – deverão receber uma terceira dose da vacina contra a Covid-19. A ponderação foi feita nesta segunda-feira (16) pela secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo.

Ao participar da reunião da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, a secretária avaliou que a experiência norte-americana – motivada pelo avanço da variante Delta do vírus e pelo relaxamento de medidas sanitárias – de mais uma dose deverá ser acompanhada pelo Brasil. Fotos Públicas 

PREVENÇÃO -  Avanço da variante Delta e relaxamento de medidas sanitárias são apontados como motivos para mais uma dose

“Temos alguns estudos preliminares, porém, esses estudos não foram publicados. São discussões internas, nem podemos publicizar tanto, em respeito aos pesquisadores, porém, já estamos tomando decisões em nível de gestão, o que fazer, o que planejar, quantificar esses grupos que precisem, a exemplo do que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos”, adiantou. 

Ainda segundo Rosana, no Brasil, os grupos prioritários, caso a estratégia se confirme, não devem ser diferentes dos priorizados nos Estados Unidos.
Os países que já aplicam a terceira dose se basearam em estudos que indicam que a imunidade diminui com o tempo.

Idosos que tomaram a CoronaVac, pessoas com deficiência e profissionais de saúde podem precisar do reforço, diz pesquisadora Margareth Dalcomo

Dúvidas

Ao responderem a perguntas dos senadores sobre um possível reforço de dose de imunizantes contra o novo coronavírus, os especialistas deixaram claro que algumas questões ainda estão em análise. Perguntas sobre quais imunizantes poderão ter uma terceira dose e se uma pessoa poderá tomar o reforço de vacina diferente da que tomou inicialmente estão nessa lista.

Delta

Especificamente sobre a variante Delta, a avaliação do Ministério da Saúde é que, no Brasil, ela surgiu mais tímida, mas o panorama está mudando. Nesse cenário, o relaxamento de medidas preventivas por parte de gestores da saúde e da população tem contribuído para o aumento do número de casos.

“Entendemos a nossa cultura latina, mas houve um relaxamento mesmo das pessoas mais entendidas em relação a isso”, avaliou.

(Com Agência Brasil)

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