Termina neste sábado (15) o 61º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), no Minascentro, em Belo Horizonte. Desde 12 de novembro, o evento reuniu cerca de 3 mil cirurgiões, residentes e especialistas internacionais, consolidando-se como o maior encontro da especialidade no Brasil.
“O congresso brasileiro de cirurgia plástica é mais do que um encontro científico: é um momento de reafirmação do compromisso da SBCP com a inovação, a educação médica e a valorização dos nossos associados”, afirmou o cirurgião Volney Pitombo, presidente da SBCP.
Destaques e inovações do congresso
A programação do evento foi marcada por uma robusta agenda técnica e por atividades práticas. Entre os destaques, houve a realização de quatro cirurgias ao vivo, transmitidas diretamente do Hospital Premier para o auditório principal. Uma delas, uma rinoplastia, foi conduzida por Volney Pitombo.
Outra inovação desta edição foi o primeiro curso oficial de anatomia em cadáver fresco promovido pela SBCP, que se concentrou em técnicas avançadas de cirurgia da face, como o deep plane facelift.
Na cerimônia de abertura, o cirurgião norte-americano Sherrell Aston recebeu a Comenda Internacional Ivo Pitanguy. Os congressistas também assistiram a uma apresentação especial de Miguel Falabella, ator, escritor e diretor, que abordou temas como criatividade, reinvenção e a importância das conexões humanas.
Temas em debate
A programação científica contemplou temas essenciais e atualizados da área, como:
- Mamoplastia e rinoplastia
- Reconstrução de mama
- Lipedema e nanofat
- Evolução da lipoaspiração
- Medicina regenerativa
- Judicialização da saúde
O congresso utilizou uma estrutura moderna com aulas em arena, multiarenas e palestras silenciosas com tradução por inteligência artificial, buscando uma programação dinâmica e multidisciplinar. “Estamos realizando um congresso inovador, pragmático e histórico”, completou o cirurgião Carlos Leão, diretor do Departamento Científico.