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Do SUS

Minas já tem vacinas para proteger bebê na barriga da mãe

Dose para grávidas contra vírus sincicial respiratório chega a BH e já segue para o interior

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 03/12/2025 às 14:22.Atualizado em 03/12/2025 às 15:43.

Minas recebeu nesta quarta-feira (3) o primeiro lote de vacinas contra o vírus sincicial respiratório (VSR) a ser aplicado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São 62.165 unidades destinadas a gestantes a partir da 28ª semana de gravidez. O imunizante será oferecido pela rede pública e tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite, pneumonia e outras complicações respiratórias em recém-nascidos. 

Com a chegada das doses à Rede de Frio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), em Belo Horizonte, a distribuição para os 853 municípios mineiros começa já nesta quarta-feira. Conforme o Governo de Minas, a orientação é a de que a vacinação nos postos de saúde e nos Vacimóveis seja iniciada imediatamente após a chegada do imunizante, integrada às consultas de pré-natal.

Segundo o vice-governador de Minas, Mateus Simões (PSD), o estoque de vacinas contra o vírus sincicial respiratório será renovado pelo Ministério da Saúde conforme a necessidade. Caberá ao Estado informar ao Governo Federal a situação. Em Minas, o público estimado é de cerca de 230 mil gestantes. 

Vírus perigoso

O vírus sincicial respiratório é a principal causa de infecções do trato respiratório inferior em crianças menores de 2 anos. Responde por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e por aproximadamente 40% das pneumonias nessa faixa etária. Bebês com menos de seis meses são os mais vulneráveis e têm maior risco de desenvolver formas graves da doença.

Em 2025, o país registrou dezenas de milhares de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por VSR, com prevalência entre crianças pequenas, o que reforça a importância da proteção desde a gestação.

A vacina contra o vírus é indicada para todas as gestantes a partir da 28ª semana, sem restrição de idade materna. O esquema é de dose única a cada gestação. A estratégia busca proteger crianças menores de seis meses, período de maior risco para complicações e internações. 

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